COMENTÁRIO DA AMIGA ANA SOFIA CARVALHO À CONTRA-CAPA DE //**ALTERIDADE DO OUTRO EM SARTRE - UMA LEITURA DO OUTRO E O OLHAR EM "O SER E O NADA"** E RESPOSTA//


Interiorizar a divindade ontológica humana e expugnar as mundanas contradições da sua efémera manifestação terrestre será um caminho fascinante e nada fácil de percorrer. Contudo, estou certa que o terá conseguido com a maestria que o caracteriza. Parabéns antecipados ficando na expectativa desse livro tão misterioso como revelador Manoel Ferreira Neto
Ana Sofia Carvalho.
Minha querida amiga, Ana Sofia Carvalho, o Ser e o Nada de Sartre é um ensaio de fenomenologia ontológica, embora Sartre não tenha mergulhado profundo na Ontologia como o fizera Martin Heidegger. O interessante a observar no seu comentário é que não conhece o meu livro, está entrando em contacto com o meu comentário de contra-capa e intui, percebe com excelência que a intenção sine qua non de meu livro é justamente esta "Interiorizar a divindade ontológica humana", o "Ser" que transcende as dialécticas contingenciais, as contradições, dialéticas e contradições do nada e do tempo, do efêmero e e eterno. Só uma inteligência e sensibilidade para mergulhar num comentário de contra-capa e re-velar a obra em seu eidos. Houve um Prefácio de um Professor de Antropologia Filosófica feito para este livro, do Seminário Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, Diamantina, mas infelizmente, tendo recebido das mãos do professor, deixei-o sobre uma mesa de botequim, voltando lá, não o encontrei. Neste Prefácio, o professor falava "dialética da ontologia humana" presente neste livro que era um outro "olhar" para a Dialética. E você, repito, é importante, descobre isto, sem ter lido a obra. Lembra-me que escrevi a contra-capa bem antes do Prefácio do Professor. 
Essa dialética da ontologia humana é um tema vastíssimo para aqui delinear ou esboçar um comentário mais profundo, contudo, em poucas linhas, mergulhando na dialética do Ser e do Nada, no que diz respeito às ipseidades, a dialética da ontologia humana se revela, mas é necessário reconhecer "a divindade ontológica humana" para que o verbo do Ser se revele e manifeste outras perspectivas da Dialética da Condição humana.
Um grande abraço, minha querida amiga. Obrigado de coração pelos seus comentários tão percucientes.

CONTRA-CAPA DE //**ALTERIDADE DO OUTRO EM SARTRE - UMA LEITURA DO OUTRO E O OLHAR EM "O SER E O NADA"
O "olhar" o Outrom mostra e identifica que os caminhos de tecimento do Nós estão muito distantes, tudo está limitado e delimitado nos conflitos, angústias, preconceitos...
Contudo, se tomarmos consciência dos caminhos que os homens, os indivíduos, os seres humanos podem atingir com o saber "olhar", conhecimento de sua dimensão profunda, desejo de saciar a sede de sabedoria à busca de encontro, harmonia, acima de tudo, compreensão e entendimento do sentido das relações, a integração do Eu e Tu, estabelecendo o "Nós", muito se pode fazer para que a visão-de-mundo possa ser inteirada às relações humanas. Somos todos "medusas petrificadas", mas isto não significa que não possamos modificar, transformar o convívio com o outro, quem, em verdade, é uma dimensão de nossos "eus" interiores, como nos ensina o escritor-filósofo Jean-Paul Sartre com toda categoria.
A título de novos ideais, assim o creio, "... um livro para todos e para ninguém", dependendo dos desejos e sonhos de cada homem, a leitura e tradução das utopias.
Lede a obra, refletindo e questionando, e fazeis "devaneios a respeito de tão maravilhosos terrenos e divinos Seres que Somos"

Manoel Ferreira.


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