**DO ALÉM, SORRELFAS DO IN-FINITO** - Manoel Ferreira


Alvorecer de luzes e raios numinosos, Amor & Amizade, fonte de sentimentos, emoções, concebendo ilusões e sonhos eivados de compaixão, solidariedade, entrega de verbos outros que fecundam a vida de sensibilidade, febundam a alma de intenções de entrega, interesses de prazer, cáritas do sublime entrelaçado de divinas dimensões do espírito, da leveza do ser tecida de desejos e vontades da beleza do belo, evangelho do ser-com todos os homens Uno/Verso do Ser, do Tempo, esperança do ab-soluto no momento mov-ente do poiético vers-ejando os prazeres e alegrias do eterno, vers-ificando as fantasias e quimeras do além, sorrelfas do in-fin-ito.



Verbos outros
Que fecundam a vida de sensibilidade
- percepção, intuição, inspiração, criatividade, liberdade -,
Febundam a alma de intenções de entrega,
- leveza do ser tecida de desejos e vontades da beleza do belo -,
interesses de prazer
- mov-ente do poiético vers-ejando os prazeres e alegrias do eterno.
cáritas do sublime entrelaçado de divinas dimensões do espírito -
Que concebem idílios e e desejos da esperança, eivados de sorrelfas da fin-itude e efemer-idade.
Amanhecer de a-nunciações, re-velações, Amor & Amizade, de dimensões outras do ser-para a perpetu-itude de laços cordiais esplendendo de íris as cores espirituais do além, do trans-cend-"ente" à mercê cosmopolitana dos horizontes do tempo a incidirem miríades de silêncio no espelho côncavo das esperanças, no espelho convexo dos idílios, pré-núncio de re-flexão de mãos que se unem para a jornada de con-ting-ências adentro, para os passos no silvestre das poiéticas utopias do belo. Só sinto o eidos do amor através da cáritas de luzes da amizade. Só sinto as éresis da amizade se comungada, aderida às eidéticas do amor alumbrado de dimensões abissais do pleno que versifica os sonhos de entrega do verbo, que re-versa os devaneios de travessia das concordâncias e regências da sensibilidade e da espiritualidade.
Nascimento de outra manhã à luz das travessias de ilusões e fantasias, Amor & Amizade, do vir-a-ser de emoções que trans-elevam desejos e volúpias do que há-de perpetuar os instantes-limites do uno-verso, evangelizando cânticos e rogos da eternidade de édens do espírito, espiritualizando serestas e lamúrias da efemeridade de elísios da alma.






Perpetu-itude de laços cordiais
Esplendendo de írias as cores espirituais do além,
Passos - miríades de silêncio
No espelho côncavo das esperanças,
Convexo dos idílios,
Nas miríades de silêncio no pre-núncio de reflexão
De mãos que se unem para a fornada de con-ting-ências adentro
Poiéticas utopias do belo,
Dimensões abissais do pleno
Que re-versa os devaneios de travessia
Das concordâncias e regências da sensibilidade e da espiritualidade
Édens do espírito,
Elísios da alma.
Rogos da eternídade de édens do espírito,
Lamúrias da efemeridade de elísios da alma.



Amor & Amizade. Amor eivando de amizade o verbo perfeito do que há-de além ser o paráclito da luz. Amor & Amizade, anjos de uma só asa, ao,longo das imanências de estar-no-mundo, entregam-se à Koinonia, concebem sonhos, real-izam desejos, utopias, o divino mantém-lhes, espiritualizam-se, voam e sobrevoam livres. Por vezes, a amizade precede o amor, mistérios trans-cendentais, a vida requer a adesão, sentimentos e emoções fluem, o tempo revela o vir-a-ser, forram magias, jorram verdades numinosas, nada há que os afaste, nada há que os separe, separam os pretéritos, o que houve de ser a-nunciação de outros uni-versos, só a verdade importa. A vida são plen-itudes de mistérios, enigmas, quando menos se espera amor e amizade se re-velam frente a frente, tempo de espiritualidade.
A vocação do ser são o amor e a amizade e a vocação do amor e amizade, o viver, vivenciar na carne e nos ossos as experiências do verbo eterno.
Amor & Amizade, nous de límpidas cristalinas águas no de-curso, per-curso de horizontes poiéticos versais para o infinitivo de édens, des-lumbrando, a-lumbrando à luz dos raios numinosos do inaudito atrás do sol as pedras angulares do além, pedras de toque do in-fin-ito re-verso de aquém.
Amor & Amizade - ninguém há de silenciar, se se tem de viver o eterno só a asa do amor e da amizade conciliadas abrem o espaço para o vôo, etern-itudes a fora, tanta espiritualidade para se real-izar, tanta divin-idade para con-tingenciar, com tanto para se fazer, com tanto para evangelizar, com tanto para imanencializar, o eidos do ser-no-mundo é a verdade, duas asas unidas para a travessia do aqui-e-agora ao verso-uni do espaço de viver, inspirar, versificar, idealizar, anunciar as metamorfoses consumadas na sensibilidade do ser-tempo, subjetividade do tempo-ser, numinar o longínquo e distante de átimas miríades do efêmero que se reveste do eterno para sublim-izar o paraíso ontológico, a dis-logic-idade do ente nas pré-figurações do onto, o ente precede o onto à numia do verbo, ser verbo do verbo-de ser...



Manoel Ferreira Neto
(26 de agosto de 2016)


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