COMENTÁRIO DA AMIGA VIVIANE FERREIRA AO TEXTO //**ESPIRITUALIDADE ESPONTÂNEA DO SENTIR**//


Bom dia, amigo Manoel Ferreira Neto!
ESPIRITUALIDADE ESPONTÂNEA DO SENTIR define muito bem toda a espiritualidade sensível do ser humano. A alma faz um mergulho abissal em sua profundidade em busca do há -de vir. Os mais sensíveis estarão sempre à procura.
" Ninguém chegará a entender, compreender à luz da razão e intelecto o deserto de oásis na continuidade das sendas e veredas dos caminhos para o há -de ser, se não reportar ao verbo da sensibilidade livre de inspirações e intuições, se não re-correr à espiritualidade espontânea do sentir. ..."



Viviane Ferreira.



*ESPIRITUALIDADE ESPONTÂNEA DO SENTIR**



Exsudadas nostalgias do efêmero eterno, sêmens do vazio re-pres-"ent"-ando pretéritos subjuntivos, ziguezague de sombras e trevas, roda-viva de crepúsculos envelados de mistérios... A pó-ética de cinzas nítidas versejando, de perpétuos silêncios re-versos e in-versos às efígies de tempos, que emolduravam absolutos e vidinos na imagem defectiva dos idílios, ritmos e acordes da alma que delirava notívagos medos, inseguranças, rogando ao além a presença do nada antes de quaisquer efêmeros do caos trans-bordado de vacuidades, das ipseidades re-vestidas de solipsismos antes de quaisquerfaces ocultas do cosmos trans-figurado de falsas verdades do para-sempre, que é um retorno entupigaitado de sinuosidades às origens do sem-tempo, hades e paraíso simples devaneio do póstero e retrógrado, do eterno para a divin-idade do além-póstumo, mergulho no inconsciente, profunda penetração abismática e abissal nos pecados capitais dos instintos, quando conubiam com as angústias do rastejar nas sarjetas do prazer e êxtase e a felicidade de refestelar na rede, pers-crutando a travessia do absoluto às pré-fundas do inexistente, em pretérito algum se a-nunciou nos longínquos confins, de para para cima, a luz das trevas espendendo raios de sabedoria e conhecimento no céu notívago dos verbos que mostrante o instante-limite de sono e a vigília do amanhecer.
Ninguém chegará a entender, compreender à luz da razão e intelecto o desereto de oásis na continuidade das sendas e veredas dos caminhos para o há-de ser, se não reportar ao verbo da sensibilidade livre de inspirações e intuições, se não re-correr à espiritualidade espontânea do sentir e ser o eidos-paulus da língua que só pavra o bíblico do ser e do verbo nas linhas da verdade, fé, nas asas soltas e livres do vento que sopra dos abismos o ar sereno e pacífico do ser-para o tempo, tempo que se estende ao perene, tempo de ilusões, fantasias, rolando idílios, pervagando sorrelfas, vagabundando ideais furtivos, passageiros, vazios passeiam livres na solidão notívaga, no silêncio insone de pretéritos gerúndios do póstumo.
Na fonte luminosa, cores bailam no subir e cair de águas cristalinas, sentimentos e emoções outros mergulhando entre-laçados nos re-cônditos da alma que suplica das verdades ao longo da vida as fosforescências do saber, mistérios e enigmas são pedras de toque para a luz da liberdade, ruminâncias de ouro e risos, mitos e rituais são pedras angulares para as imagens do há-de ser se projetarem na superfície lisa do espelho, a face des-velada das dores e sofrimentos que se trans-formam em verdades e volúpias, do belo e estético, do bem e ético.
Ópera do silêncio. Sinfonia do vazia. Orquestra de travessias. Quiçá ritmos, acordes musicalizem os interditos da esperança que habitam as pre-fundas do ser-verbo na continuidade dos sentimentos e volos da vida em seu singular eidos de perfeição e beleza! Quiçá!... Em verdade, sons místicos e míticos re-velam o inaudito das sendas e veredas por opnde trilham as a-nunciações do perpétuo, do póstero. A vida é sempre mergulho na fonte da vida à busca das temáticas e temas do eterno-para o verbo, do verbo-para o por-ser além da vida, aquém da morte. Vida que mergulha na originária fonte da vida. Vida que mergulha nas águas que, no de-curso e per-curso de seus caminhos em peregrinas sendas e veredas, passam de por baixo de pontes, e no limiar do instante de passagem outras miríades de moléculas, outros horizontes a serem realizados, ah quem dera o itinerário das águas no rio quotidiano do humano.
De baixo para cima, de cima para baixo, oásis de nadas, arco-íris de efêmeros, a face da verdade litteris voltada para a in´dita luz que origina o amanhecer, e em cada amanhecer são outras luzes a alumiarem as estradas do "sendo" ao tempo do há-de estesiar.



Manoel Ferreira Neto.


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