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**A RAIZ E O VÍNCULO COMUM DE CONTINGÊNCIA** - Manoel Ferreira

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Re-interpretando A Náusea à luz do ato criador e conceitualmente implicado pelo conceito de escrever: eis um pensamento notável, mas não propriamente novo. Novo, em Sartre, é a idéia de que a leitura seja um ato essencialmente livre, não mera resposta a algumas palavras, mas a constituição de um objeto – a obra – que não existe anteriormente à sua constituição e que não é idêntica às palavras, as quais não podem causar o ato da leitura. Considerando a raiz, fundamento da leitura, no sentido de ser a origem, “o artista é a origem da obra...”, sua formação familiar, social, intelectual, e “a obra é a origem do artista”, o que o homem cria e recria com a sua experiência e vivência, a busca da totalidade que o homem é na sua existência. Transcendendo isto que, aliás, é um pensamento de Martin Heidegger, “O artista é a origem da obra; a obra é a origem do artista”, fundamentamos o nosso trabalho, nossa busca letras adentro, desejamos fundamentar a realidade da