**QUIMERAS NA MAGIA DO TEMPO** - TÍTULO E ESCULTURA: Graça Fontis/POEMA: Manoel Ferreira Neto


O tempo perdeu-se de mim
Por isso per-vago
Anti-infinito
Por isso divago
Anti-espaço
Por isso perambulo
Anti-universo.



Adormecido
Ouço a cantata onírica
De meus idílios,
De minhas fantasias,
De minhas quimeras,
De minhas sorrelfas
Violino, harpa, violão
Citara
Dos encontros e conquistas.



Vela por mim
E murmura a cantiga do orvalho
Estou antes de tudo
Sem saber da metafísica
Estou antes de tudo
Sem saber da sabedoria
E antes de tudo
Estou versificando,
Versejando
A magia da estética imagem do pleno.



(*RIO DE JANEIRO*, 08 de dezembro de 2016)


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