**NO TEMPLO, O ALVORECER MELÓDICO DA EC-SISTÊNCIA** - TÍTULO E PINTURA: Graça Fontis/PROSA POÉTICA FILOSÓFICA/TEOLÓGICA: (Manoel Ferreira Neto)


Epígrafe:



"Sem amor, as esperanças são perdidas,
Sem carinho os sonhos são vagabundos..." (Manoel Ferreira Neto)



Kairos
Tempo de re-fazenda - se o amor não realizou o eidos da trans-cendência verbal de sentir o espírito da alma, degustando o sabor divino do sonho eterno do sublime,
re-fazê-lo de esperanças outras, con-templando-lhe o sublime dos sentidos.



Kairos
Tempo de re-novação - se a estesia da alma do espírito não inspirou o verso uno da felicidade, não foi a seiva do ser, o cerne do inconsciente divino na trans-lucidez do lúdico, não despertou o núcleo da sin-estesia do belo, pureza da beleza, re-nová-la de outros desejos das metáforas do absoluto, de outras vontades do prazer da liberdade que voa horizontes e uni-versos perscrutando os interstícios eidéticos da plen-itude, de outras volúpias da etern-idade que esvoaça as asas sobre as águas vivas do mar, it dos recônditos do que transcende a vida, sobre o silvestre das florestas, sobre o vento ad-vindo das profundezas do abismo à busca da solenidade de confins que ad-stringe e ad-nomina os crepúsculos do ocaso com a madrugada que a-nuncia o alvorecer de pássaros trinando os sonos de outras metáforas no sonho de vida.



Kairos
Tempo de sentimentos - queria estar chorando lágrimas ad-vindas de dores e sofrimentos da existência plena de luzes que deixei nas sombras do picadeiro, sítio do uni-versal sonho das alegrias, sob o trapézio solitário inerte no ar, mas verto gotículas ardentes de esperanças e sonhos, alegrias e utopias por saber intimamente nos interstícios da contingência as estrelas brilham na solidão da noite para depois, na aurora, os raios numinosos do sol brilharem no arco-íris das imanências.



Kairos
Sem amor, as esperanças são perdidas,
Sem carinho os sonhos são vagabundos
Sem entrega a fé são efemeridades.
Essa é a vida que sempre habitou o eidos de minha sistência pelo ec, sempre sonhando em palavras versificadas estrofes, versadas versos, e na alma do espírito vou seguindo com o amor verdadeiro de minha vida, o que concebeu no meu ser o sublime da plen-itude, o pleno de minhas sublim-itudes, o amor que me revelou a felicidade de querências do êxstase de ser amado à luz do silêncio a cintilância do abraço e beijo no amor feliz.



(**RIO DE JANEIRO**, 24 DE DEZEMBRO DE 2016)


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