COMENTA Sonia Son Dos Poem Gonçalves ESCRITORA E POETISA O TEXTO /**O TEMPO E O VENTO - PARTE V**/


Lindo lindo!!! Muito lindo, Manu... Muito embora eu esteja sentindo o tempo me colher em lumes e lufadas... O vento é coadjuvante é aquele que bota panos frescos no calor do tempo... Seu tempo e vento está um espetáculo! as metáforas advindas do âmago das profundezas do pensamento onde o Eterno certamente lhe dá as coordenadas. Parabéns por essa série sublime que nos leva uma viagem magnífica e lúdica, carregados de poética e fantasia, prosa, poesia, conto, tudo devidamente expresso na tua escritura. Acho que você deve ser sócio do Uno dos Universos...
Magia! magia... Só poderia ter sido traçado por ti mesmo... Bjos Grata



Quiça o tempo nada ponde-res ao vento, alfim ele, o tempo, não é lufado, sibilado das dimensões eidéticas do sibilo que vagaluma o efêmero de lumes do vir-a-ser, da lufada que origina, lufa o há-de vir do Uno-Verso do In-fin-itivo Verbo da Esperança.



Sonia Son Dos Poem Gonçalves



**O TEMPO E O VENTO - V PARTE**



Se, ao tempo, olhos faiscantes de metáforas ad-vindas das pré-fundas do abismo, seu genesis, fonte, acompanhado dos sibilos, e na superfície da terra começando a sua trajetória por todos os sítios, mares, flores, picos, montanhas, seu momento mais divino e magnífico as tempestades marítimas, os homens acreditando piamente que ele, o vento, leva os éritos todos da condição humana para as arribas da consumação da vida, re-nascendo "icativos" para a jornada dos efêmeros que originam o nada, prosseguindo, então, as lufadas para a esperança do perpétuo, dissesse ao tempo ser ele, o vento, as sorrelfas do leste e oeste que luminam, numinam as pectivas das pers e retros das travessias do nada ao efêmero, em cujas miríades do lúdico uni-versal do verbo do espírito que se sonha carne vivenciária e vivencial da plen-itude da alma foram imperfeições perfeitas e perfeições imperfeitas do Ser-Vida, Ser-para o ôntico das sublim-itudes da cáritas do Verso-Uno, poiésis poiética da po-emática poesia do Verbo-poema da leveza aos sofrimentos e dores que são néctares contingenciais para as buscas e encontros, sonhos e decepções dos desejos e vontades.



Arribas da consumação da vida
Luminam o ôntico das sublim-itudes da cáritas
Do verso-uno, lufadas para a esperança do perpétuo.



Metáforas ad-vindas das pre-fundas do abismo
Lúdico universal do verbo do espírito
Originam sorrelfas do leste e oete
Foram imperfeições perfeitas e perfeições imperfeitas.



Imagino, com toda esta eloquência do vento, dirigindo ao tempo que posta-res a-pres-**ent**-aria, **apres**-"ent"-aria como verdade, inda que eivada das in-versas presentes nas contradições sempre plenas do ente e não-ente da existência, como #ponte partida# para o inter-médio entre as ipseidades das ilusões e quimeras humanas e os "éritos" das melancolias e nostalgias do paraíso perdido, divina comédia das esperanças, que, em síntese ambas, mergulham profundamente nas iríadas da esperança última que nunca morre, sempre aberta à divin-itude do Nada.
Quiça o tempo nada ponde-res ao vento, alfim ele, o tempo, não é lufado, sibilado das dimensões eidéticas do sibilo que vagaluma o efêmero de lumes do vir-a-ser, da lufada que origina, lufa o há-de vir do Uno-Verso do In-fin-itivo Verbo da Esperança.



Sibilado das dimensões eidéticas
Do sibilo que vagaluma o efêmero de lumes
Do vir-a-ser.



"Éritos" das melancolias e nostalgias do paraíso perdido
Com toda eloquência do vento
Dirigindo ao tempo as ipseidades das ilusões e quimeras humanas.



Sou tempo no vento das ipseidades do nada e sou nada no tempo das efem-idades do eterno, que, cínico, irônico, sarcástico, tece com linhas de élans a trajetória do genesis ao in-fin-itivo.



Manoel Ferreira Neto
(Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016)


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