#GRAÇA FONTIS PINTORA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA RES-PONDE À HOMENAGEM #SONS DAS ÁGUAS VELANDO O SILÊNCIO DO PERPÉTUO#





Relendo extasiada, esse texto exemplar, " SONS DAS ÁGUAS VELANDO O SILÊNCIO DO PERPÉTUO", em que o autor recai sob um sentir dormitante para insurgir em seus sonhos, antes submersos no porão da existência a emergirem na acústica madrugal inundada por instantes plenos de grande inspiração e sentimentos densos de ímpar beleza, também, fundamentados e determinantes ao pendor natural de seus distintos caracteres estéticos sem forjar o livre arbítrio quanto a semeadura poeticada de suas emoções mais íntimas a densificá-las matinalmente sonorizadas e coloridas no descampado, para mim, nada vazio... ao exprimir esplendorosamente e transliteralizar esse panorama silvestre em constante expansão numa intensa mesclagem de palavras, sons e imagens, cuja resplandecência despertam as aves mais noturnas enquanto espreitam a hora que o sol chega para substituir a lua nessa manhã de outras perspectivas clarificantes e gratificantes a outros que contemplam, acolhe e colhe os frutos dessa noite circundada por silêncio, respiros e uma bela inspiração... como esta, meu querido Escritor; Parabéns!... Grata, pelo lindo presente e por me proporcionar está mega-dança neste seu mundo metafísico e tão corpóreo!!!👏👏👏👏👏💋


Graça Fontis


Saber que a homenagem feita a si pela passagem do Dia das Mães, Amada e tão Querida Esposa e Companheira das Artes, Graça Fontis, deixa-me recompensado e muito feliz, tudo o que mais desejava era fazê-la feliz, deixá-la alegre e saltitante. Digo-lhe poucochito mais: a sua resposta à homenagem fora escrita com a pena da alma e do coração, uma resposta de excelência onde você regista os seus sentimentos mais íntimos e profundos, a umidade das águas de sua entrega, carinho, dedicação e amor a cada dia renovados e inovados. Divina a sua resposta, sentiu com primor o inter-dicto de SONS DAS ÁGUAS VELANDO O SILÊNCIO DO PERPÉTUO.


Parabéns por tão profunda resposta e por seu DIA DAS MÃES! Beijos no coração!


Manoel Ferreira Neto


#SOM DAS ÁGUAS VELANDO O SILÊNCIO DO PERPÉTUO#
GRAÇA FONTIS: FOTOS
Manoel Ferreira Neto: PROSA


À amada e querida Esposa, Companheira das Artes, Graça Fontis, este MIMO pela passagem do DIA DAS MÃES.


Esta madrugada de hoje inspirara-me, ascenderam-me as volúpias e utopias, sentimentos fortes. De repente, domingo em erupção inopinada. Domingo é dia de silvos, sibilos e ecos. À margem de uma fonte, que corre, lira doce dos pássaros cantores. O céu, seus horizontes de mil cores, domina o silêncio entre as flores, cala o mar, e o rio não se lhe ouve. Ah, pudera ter um pouco de música e arte à noite, então saberia efetivamente que tipo de música e arte não quero ter, isto é, toda aquela que intenciona seduzir e embriagar os ouvintes e os eleva a uns instantes de sentimentos densos e nobres.


Plen-itudes - re-fazendas de primevos princípios ao longo de caminhos à luz dos horizontes, rios sem pressa, sem margens, sob a solidão do bosque, passando de carro, trilhando suas vias, onde sarapalho as recônditas utopias do ser e do tempo; de confins, luzes esplendendo raios ao tempo de con-tingências de buscas e encontros, de alhures, numinosos raios de sol estendendo a claridade diáfana aos uni-versos de templos da imanência, velados de esperanças, da vacuidade des-velados de fé, do que há-de vir, serem as volúpias de êxtases efêmeros, a verdade virgem nos auspícios da colina, escalá-la com a alma de desejos e vontades, vislumbrar o panorama silvestre da selva.


Sublim-itude de volúpias de êxtases efêmeros - a fonte de todas as coisas boas é múltipla, as cores que embelezam os jactos de água de fonte luminosa são re-presentações de sentimentos e emoções que perpassam o íntimo. Todas as boas coisas expansivas pulam de prazer à ec-sistência. Ar solto, vento que me bate na cara deixando-a agoniada numa imitação de um angustiante êxtase cada vez mais inusitado, sempre, outra vez, novamente, semeio a palavra no vazio descampado.


A minha arte e a minha mais cara astúcia em que o silêncio tenha aprendido a não se denunciar pelo silêncio aprendi-as deambulando êxtases nas sinuosidades dos caminhos, delineando sensações nas eter-itudes das sendas e veredas, burilando querências e desejos nos versos-unos do efêmero e eterno. A metafísica e as metáforas de luz da inspiração sem fronteiras, intermináveis, senti-as sublimes e plenas nos momentos vazios do nada, e assim aproximei-me "cadinho" das fontes almáticas das quimeras e querenças, "ca de que" canto a passagem do tempo, sei como inventar um pensamento, criar ilusão de sons e desejanças, ricochetear fantasias nas nuvens brancas. Pontes atravessei à mercê do porvir de outros horizontes, no re-fazimento dos sentimentos de amor, esperança, velando os sonhos à luz das velas eternas da alma à busca da verdade a saciar sua sede do sublime verbo do ser e da entrega. O que capto em mim tem, quando agora está sendo arrabiscado em escrita, o desespero, a agonia, a ansiedade das palavras ocuparem mais instantes que uma olhadela, sufoco-me porque sou palavra e também os seus silvos, sibilos, quero o fluxo da liberdade, sou gloriosamente livre.


Etern-itude efêmera de êxtases de volúpias, sentindo desejos de trespassar as nuvens com cintilantes fios de ouro e ribombar como trovão no seu BANDULHO DE CALDEIRA, re-fazendo de vazios estendidos ao longo das estradas as utopias da solidão do ser, da identidade do "eu", longínquas vão as quimeras e nostalgias do nada a preencherem as lacunas do abismo, distantes vão as fantasias e melancolias da ausência a preencherem de presenças o vácuo das falhas e faltas do ser no uni-verso de horizontes estendidos ao longo do espaço, as nuvens brancas e azuis do não-ser cobrem de in-finito resplendor as águas do oceano de etérea neblina...


Ritmo de solenes eflúvios, nostalgias mescladas ao apocalipse de glórias esplendem de longínquas re-velações da beleza a performance de danças lúdicas, os idílios da felicidade velada de esplendores perenes do efêmero eterno - os sons fazem dançar o amor em variados eclipses do sol, numinando o sublime alvorecer do espírito.


Melodias de águas cristalinas de por baixo de pontes itinerando a jornada sem margens do destino, peregrinas sem pressa do vir-a-ser de plen-itudes, no cenário voluptuoso das re-presentações estéticas, manancial de alegrias, sonham com coisas longínquas por um caminho solitário, à luz do tempo que ilumina os caminhos de trevas...


Lenhadores e guardas das florestas e campos sabem o que significa o som das águas velando o silêncio do perpétuo.


#RIODEJANEIRO#, 11 DE MAIO DE 2019#

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