Ana Júlia Machado ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O POEMA #SER NA ESSÊNCIA DO NADA*/ - PROJECTO #INTERCÂMBIO CULTURAL E INTELECTUAL



ENTIDADE NO ÂMAGO DA INUTILIDADE


Que nos encalços hão de achar
O cristalino do amor, da ufania, da consumição
E do amor
Pertinaz no labor de idealidade pelo ser humano.
Larga como dádiva
Dinamismo, troféu, e lição de querer de coabitar,
Legado como herança
Confiança, crença, ânsia de inversar e versar o "eidos"
Do ser na alma do Zero.


A altivez, o inquietamento, os encarniçamento
De seus sonhos em demência,
De suas fantasmagorias em enlevos,
De suas fés em monólogos de deleitação
Hão de, surripiar os torturadores da humanidade,
Como fogo inflamado a aniquilar
O aferro do penar de ser alegre sem se abaixar
Aos pés dos grosseiros (dos senhores detentores da riqueza),
A compulsividade do pesar da aspiração
Extraviado nos enganos de aléns-em-aquéns,
Tergiversado e versado nos fantasmas de aquéns-em-aléns.


É homem completo
Feito de todos os homens,
Com um quinhão de Deus,
Outra parte do demo.
Completo da testa ao coração.


Sangue.
Emoção.
Sentir.
Inteligência e razão.
Erotismo.
Paixão, insânia, quimera e infortúnio.
Carne.
Pálavra e lavra. Pálavra e lavra. Pálavras e lavras.


O autor debruça-se sobre a controvérsia do ser como essência ser insignificante….Mas, que nas perseguições do mal o homem se irá encontrar.na força de alcançar a vitória…de querer viver…que conseguirão saquear os que atormentam a humanidade….como chama bem inflamada a consumir a lenha ou carvão….a pertinácia do sofrimento de ser feliz sem se ter que ser submisso aos pés dos impolidos….Diz-se um homem digno, completo….da mesma massa que os outros….mas com uma parte de divindade e outro do demo…Pálavra e lavra….tem palavra e lavra…Tem pá e lavra …palavra e lavra……Pálavras lravas……que haja muitas palavras e ações……


Ana Júlia Machado


*SER NA ESSÊNCIA DO NADA*


Que nos rastros hão de encontrar
O cristal do amor, do orgulho, da inquietude
E da paixão
Obstinada na labuta de sonho pelo ser humano.
Deixo como presente
Força, vitória, e exemplo de vontade de viver,
Deixo como herança
Esperança, fé, desejo de in-versar o "eidos"
Do ser na essência do nada.


O orgulho, a inquietude, as paixões
De meus sonhos em delírios,
De minhas utopias em êxtases,
De minhas esperanças em solilóquios de gozos
Hão de arrebatar os algozes da humanidade,
Como chama ardente a consumir
A obstinação do sofrimento de ser feliz sem se curvar
Aos pés dos burgueses,
A compulsividade da dor do desejo
Perdido nas ilusões de aléns-em-aquéns,
Tergi-versado nas quimeras de aquéns-em-aléns.


Sou homem inteiro
Feito de todos os homens,
Com uma parte de Deus,
Outra parte do diabo.
Inteiro da testa ao coração.


Sangue.
Emoção.
Sensibilidade.
Pensamento e razão.
Erotismo.
Paixão, loucura, sonho e infortúnio.
Carne.
Pá-lavra. Pá-lavra. Pá-lavras.
(16 DE JULHO DE 2017)


(#RIODEJANEIRO#, 16 DE JULHO DE 2018)


Comentários