SUDÁRIOS QUE VELAM AS CARÊNCIAS - Manoel Ferreira Neto: POEMA


Perfeitos sudários que velam as carências,
Angústias e náuseas,
E no amanhecer os raios de sol
Abrindo as venezianas, concebendo
Outras sendas e veredas para a imagem,
- espécie de emulação nas surpresas
Que excitam a consciência
E a impedem de cair no sono -
Ainda que embaciada de momento,
Reflita-se no espelho po-emático
Son-emático
Dos horizontes e uni-versos,
O além des-velando os capuzes
Do desconhecido e mistérios,
Arte pela arte,
Re-velando a face límpida e trans-parente do
Inner e telos do eterno depois de quaisquer
Perpétuos da eternidade contingente.
(Manoel Ferreira Neto - 17 DE AGOSTO DE 2018)

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