SONIA GONÇALVES POETISA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O POEMA #FACE DA HUMANIDADE DO SER#



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Boa noite Manoel Ferreira Neto.Lindíssimo texto, adorei desde os prelúdicos versos extensivos até os aforismos finais


A face da humanidade do Ser
Apresenta-se, presentifica-se no
Espelho poético dos silêncios
E dos sons da liberdade.
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Maravilhoso! O poético dos silêncios é meio arrasador, pois o poeta sempre quer escrever né querido? Contudo ás vezes é necessário fazer uma pausa para se renovar e reverberar os pensamentos nossos. Um privilégio ter o som dos poemas citado em sua obra, agradecida poeta Manoel Ferreira Neto, olha nós ai poeta, eu digo que não sou "critica"e você diz que não é poeta!rsrs Lindo poema, parabéns fiquei intoxicada de alegria poética, muito bom ler algo dessa proporção, propenso ás estrelas e aos raios lunares.Amei!Muita prata pra ti nesse escrito!👏👏👏👏👏🌻


Sonia Gonçalves
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#FACE DA HUMANIDADE DO SER#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: POEMA
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Epígrafes:


#Mistério e enigma da arte-plástica
Graças às cores do eterno.#


#No som dos poemas ouve-se a música
A alegrar a face, o sorriso leve e suave
De o tempo ser a dádiva e o milagre,
Mistério e enigma da arte-plástica
Graças às cores do eterno.#
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Efusivas perquirições do tempo...
Seria imemorial a face do nada consubstanciando,
Revelando desejos e utopias da alma carente
De virtudes, graças da liberdade, consciência?
A face do outro refletida no espelho,
Interstícios almáticos presentes na imagem,
Inda que introvertida, circunspectiva, introspectiva,
Luzindo sonhos e esperanças da sabedoria
Universal do amor e ser, afagando o espírito
Habitado de quimeras além do bem e do mal.
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Seria ancestral a face do vazio reverberando
Múltiplas dimensões e perspectivas do vir-a-ser
Da consciência-estética-ética a artificiar o
Verbo poemático do sublime e dos valores espirituais?
A verdadeira face traz no vazio de seus desígnios
Som dos poemas do mais íntimo ritmo,
Da vontade de verdade do Ser que revela o espírito,
Poemáticas do verbo eivado de metáforas,
Metafísicas do eterno e efêmero na roda-viva
De perquirições gaias da entrega.
Melodias da cáritas residem no coração
Sedento da humanidade do ser.
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Seria inexpressável o traço das dialécticas,
Contradições que na face se mostram,
Ao longo das travessias do tempo,
Das náuseas e angústias, problemas e tristezas
Que compõem a seteira japonesa, identificando
A imagem do outro de desejâncias da vida
Plena de alegrias e conquistas?
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A face refletida no espelho é símbolo,
O eu refletido na imagem é signo
Das buscas da verdade do "eu"
Que se compõe na continuidade sinuosa
Do vazio e nada a tecerem o ser da liberdade,
No som dos poemas ouve-se a música
A alegrar a face, o sorriso leve e suave
De o tempo ser a dádiva e o milagre,
Mistério e enigma da arte-plástica
Graças às cores do eterno.
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A face da humanidade do Ser
Apresenta-se, presentifica-se no
Espelho poético dos silêncios
E dos sons da liberdade.


#riodejaneiro#, 20 de agosto de 2019#

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