DA LUZ DE ÁGUAS, MISTÉRIOS MÍTICOS E MÍSTICOS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO



"Re-fazendo veredas campesinas com o ad-vir
De outras carioquiceas do pleno eivado de etern-itudes."(Manoel Ferreira Neto)
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Ao povo carioca, quem aprendi a amar com muito carinho, povo sensível, chegado a amizades, levando a vida na flauta, "tamos juntos", engraçado, cômico, este povo Cá de meu coração, este MIMO.
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Luz,
Incididas nas águas do mar, das lagoas
Re-flectindo nas brisas do alvorecer invernal
As delícias de emoções inomináveis
Do esplendor e beleza das imagens
No vapt-vupt de suas anunciações,
A magia dos silêncios das águas nas cores
Do arco-íris, cobrindo o mar em sua extensão...
Nos quintais da ilha de bosque lúdico,
Orla marítima serena e contemplativa,
As elucubrações da alma conubiada
Aos delírios e devaneios do crepúsculo
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Luz
Brilho nos recônditos íntimos do Ser,
Pisca-pisca nas retinas elencam estilhas
De imagens, desejando os artíficios da criação,
- "Olhe bem: querubins e duendes bailando
No ziguezague por entre as estrelas...
Veja bem a performance, o cenário deles..."
Numinando os ex-tases de desejos e vontades
Do além que esplende paisagens do eterno sublime,
Concebe visões imaginárias das constelações
Do saber, das perquirições, pensar é um tormento,
Desde o instante da entrega,
Do universo sideral da solidão e irreverência
Do conhecimento que lumina as sendas dos mistérios,
Enigmas,
Do infinito que projeta imagens da humanidade do verbo
Do in-fin-itivo que trans-eleva a face
Translúcida do puro amor.
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Luz
Raios de cores trans-lúdicas re-velando
Nos interstícios da poiésis da sensibilidade
Que sonetiza de sin-estesias e metafísicas da plen-itude
Utopias do sonho do in-trans-itivo tempo de querências
Que perpassam as linguísticas do absoluto e da perfeição,
Poesia no teatro lúdico dos prazeres
Da troca de dedos de prosa à soleira de um botequim,
A vida na flauta, na caixinha de fósforo,
Nascendo sons, ritmos, melodias e palavras,
A luz eivando dons e talentos,
Sombra, luz e palavras....
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Luz
Claridade de esperanças do in-audito
Que sibila as dimensões de mistérios míticos e místicos
Silva as características das tragédias da razão,
Das comédias intelectuais dos instintos,
Do humor das idéias,
Que sussurra poesias do sublime no âmago de carências
Da beleza - que se pro-jeta no horizonte do belo
De todas as fantasias, quimeras, imaginações do eterno.
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Luz
Sensível espírito do que trans-cende o divino
Do que trans-espiritualiza as desejâncias do in-fin-itivo in-finito
Do que trans-essencializa os volos da cáritas da entrega
Do que trans-substancializa a inconsciência dos enigmas
E da trans-consubstancialização das fantasias e elucubrações?
Das ilusões do que trans-consubstancializa con-templ-orar
Kairos da gnose e do saber,
Evangelizando o cântico dos cânticos de thelos e nous,
Ecumenizando a balada das idéias e utopias.
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Luz
Re-criando sendas silvestres com futurais a-nunciações
De acordes do tempo seduzindo os ventos com líricas
Dialéticas do amor e dos sonhos do verbo amar,
Ornamento e artifício, engenhosidade e estratégia
De a vida ser entrega e doação, quando o desejo
É o verso-uni dos sonhos e ideais,
Re-fazendo veredas campesinas com o ad-vir
De outras carioquiceas do pleno eivado de etern-itudes,
Bailando no corcovado os silêncios das imagens.
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Luz de Águas
Que poematiza o Ser de versos da Verdade
Que versifica a Alma de estrofes do Teatro do Eterno,
Que poetiza o Espírito de sonetos livres do Sublime
Que poesializa a Vida de verbos eruditos do Divino
Que maresializa a inspiração
Gestos e perfumances
Humanidade do Ser...


#riodejaneiro#, 24 de agosto de 2019#

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