**PRELÚDIO DOS 60 ANOS** - Manoel Ferreira


Tempo de in-vest-igar os vestígios dos sonhos.
Tempo de inventariar as iríasis dos volos.
Tempo de renovar as esperanças do sublime.
Tempo de inovar os volos do eterno.
Tempo de re-começar as ilusões, fantasias do além.
Tempo de re-iniciar os ipsis do espírito.
Tempo de re-fazer as utopias do verbo.
Tempo de re-verbalizar as dimensões sensíveis do perpétuo.
Tempo de re-poetizar os versos do amor.
Tempo de re-pensar as sendas silvestres do campo.
Tempo de re-visualizar as águas cristalinas do pleno.
Tempo de re-fletir os ventos do tempo.
Tempo de re-dimensionar os uni-versos da prosa da vida.
Tempo de re-versar.
Tempo de in-versar.
Tempo de ad-versar.
Tempo de outras metafísicas do pó e das cinzas.
Tempo de re-lembrar as nostalgias e melancolias da Verdade.
Tempo de re-cordar as entregas ao sublime.
Tempo de re-memorizar os idílios do prazer e da felicidade.
Tempo de re-criar as pedras de toque que realizam as plen-itudes.
Tempo de re-inventar as pedras angulares que espiritualizam o ser.
Tempo de linguísticas e semânticas da beleza do belo.
Tempo de filosofar o uni-verso lunar da alegria.
Tempo de outras filosofias da jornada à busca do absoluto.
Tempo de outro amor.
Tempo de outro carinho.
Tempo de outra ternura.
Tempo de outro afeto
Tempo de outra afeição.
Tempo de SESS-ENT-AR a vida de contingências e trans-cendências



Manoel Ferreira Neto.
(20 de junho de 2016)


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