CRÍTICA COMENTÁRIO DA ESCRITORA, POETISA, AMIGA Sonia Son Dos Poem Gonçalves AO TEXTO /**SENDEIRO AD-JACENTE AOS VERBOS DO SUBLIME**/


SENDEIRO AD-JACENTE AOS VERBOS DO SUBLIME
Manoel Ferreira Neto.



Bom dia Manu....Texto maravilhoso não diferente dos demais...um pouco mais curto por isso já li...porque estou correndo como sempre, porém não deixei de notar as nuances mais lindas entre um pensamento e um vento poéticos que lhe assopram as narinas e sussurram nos teus ouvidos...lindas frases melódicas e extremamente bonitas, lindos versos no reverso de tua alma, o dedilhar dos teus dedos afoitos e produtores!!!Parabéns por mais esse...Beijos até..



Sonia Son Dos Poem Gonçalves



Vou-lhe responder, Soninha Son, dizendo uma questão: começar do reverso para atingir o verso verdadeiro. Sim, são versos no re-verso de minha alma, sonhando a prosa poética, realizando a prosa filosófica em nível poético.



Manoel Ferreira Neto.



**SENDEIRO AD-JACENTE AOS VERBOS DO SUBLIME**



Espero a chuva cair na minha cabeça, no meu corpo, enquanto à distância as pretéritas imagens do tempo que a-nunciaram este instante-limite de volúpias, êxtases do amor, ponto-limite de esperanças, ipsis da utopia da beleza do belo - imagino a cor roxa profunda se sintetizando, harmonia, sin-cronia e sintonia, com o branco leve, suave e o verde viçoso, respingado de orvalho sob as perspectiva do sensível -, que, inda incompreensíveis, ininteligíveis à luz dos sentimentos ad-jacentes aos verbos do sublime, trans-cendem, trans-elevam a mim ao infinitivo cristalino do ser, nada de vazios esvoaçando livres por entre as cores vivas do arco-íris, nonadas de solidão perpassando solenes a imensidão do horizonte.
Acordei, acendi a luz do casebre, abri a porta, sentei-me à soleira, fiquei contemplando a madrugada.
Na travessia dos momentos de alegria, teço de lágrimas pujantes o que fora possível compor de versos a felicidade da real-ização. Vim do nada, venci as contingências, vivi a plen-itude, as cinzas de mãos dadas com o vento sobrevoarão rios, lagos, florestas, abismos, e cada molécula será testemunho de vivenciárias e vivenciais desejos do amor pela verdade, pelo ser.
Há homens que nascem póstumos e morrem eternos, perpétuos, inda que num tempo ad-verso aos seus ideais poéticos e prosaicos. Comigo aconteceu o contrário: nasci eterno, o póstumo tive que criar, inventar nas situações e circunstâncias do quotidiano de buscas e querências, inda vou postumar no além as efemérides do espírito da vida.
Eterno... Póstumo... Dimensões trans-pretéritas que inscrevem nos solstícios do efêmero as sagradas letras do que é cumprir uma missão, mesmo sob as intempéries do não-ser.
Surrealismo linguístico... Simbolismo estilístico... O que isto importa? Que importa esta leitura, análise na passagem do póstumo ao eterno? O que mesmo diz respeito, incólume e insofismável, são o amor ao ser amado, a poesia nascida dos sonhos, o espírito da vida... haverem composto a verdade dos idílios e sorrelfas.



Manoel Ferreira.
(14 de junho de 2016)


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