**FLORES DE SIN-ESTESIAS** - Manoel Ferreira


Plêiades uni-versais do verbo trans-cendente de ex-tases
Leves plumas de volos con-tingentes de volúpias da plen-itude
Meiguices voláteis de desejos do silêncio-verdade
Carícias,
Toques
Levitar e planar no infinito
Estrelas vers-ejando em flores de sin-estesias,
Exalando perfume etéreo de sonetos in-fin-itivos
Lua vers-ificando de orvalhos as folhas in-auditas do além
Requinte do espírito perpetuado na chama de amar o belo
Na fase balsâmica a lua abençoa a melodia de sons, de brilhos
Brincar de sentir o vento descansar na colina do eterno
Recitar de a-nunciações do desejo a orquestra dos sentidos,
Declamar de re-velações da vontade a sinfonia da esperança
Emoções,
Sensações,
Êxtases,
Gozos,
Clímax,
Cintilar no sereno da tarde
A inocência do enigma místico do uni-verso
Esplender o fulgor num poema sublimado pelo requinte do amor
Verbo divinizado
Idílios plen-ificados
Fantasias eternizadas
Voar como o vento
Ouvindo a melodia das águas ondulando a harmonia do horizonte
Rouxinar o compasso do Eu/In-finito elevando ao sol
O brilho da verdade
Musicalizar o clímax dos sentimentos do vir-a-ser no alvorecer
Ondulante pulsando o silêncio bemol da eternidade.



Manoel Ferreira Neto.
(07 de junho de 2016)


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