#INTERESSE NAS INTERESSÂNCIAS DO INTERESSEIRO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: APOLOGIA SATÍRICA


Há-de se considerar com veemência, deixando livre nela a finesse e a educação nas posturas e condutas que se deve tomar, muito cuidado nisto das interessâncias, interesses, interessante, interesseiro, quaisquer deslizes das idéias e dos pensamentos não se sabe o resultado, se benéfico, se maléfico, por isto ser aconselhável não enfiar a mão nesta cumbuca, não chamar às cucuias quem possui algum interesse na interessância do interesseiro, obviamente haver-se-iam inextrincáveis controvérsias, ad-versidades de pontos de vistas, vistas sem pontos, opiniões a respeito de ser inveja ou ciúme o quiproquó existente entre eles, até ser mister que cientistas e doutos se pronunciem a respeito, a pena por atitude tão indecorosa sendo de comover os negligentes de suas interessâncias dos interesses mais divinos, as lágrimas que vertem com tanta pujança, sabe-se que o coração está triste demais, sua tristeza não pode ser nem ventilada a título de espairecer as idéias, merecedoras de compaixão e comiseração, há-de se reconhecer a genialidade de sua multiplicação em instantes, fluem, fluem, fluxo de louvores, glórias pela inteligência e dom de re-criar as coisas para se beneficiar, interessante ouvir-lhes as oratórias, discursos sobre interesses haverem de interessar a quaisquer interessâncias, pois as idéias são bem tecidas e costuradas, até alinhavadas antes da costura final, o figurino ser perfeito, não havendo quaisquer deslizes de interpretações e análises da questão estilística, mas não havendo interesse qualquer do interessante para ornamentar, arrebicar o interesseiro aos solenes consideração e reconhecimento de seus interesses próprios, legando-lhes todos os direitos de irem para as pistas e vagabundearem à beça de princípios e posturas, então havendo de con-sentir com toda a veemência a interessância ser a responsável por este nível tão mesquinho, medíocre de atitude, ação, estarem por trás de tudo as interessâncias, a cadelinha de madame, intima até às últimas avaliações, o que desejo com fulgor e ardor das chamas dos obséquios residem-me nas entranhas e regaços de minh´alma, e não de favores que aleatoriamente, sem quaisquer interesses estou realizando, até sendo objeto de encômios os mais variados e diversificados, são-me mui gratos, de que vivem não está inscrito em lugar qualquer ser postura indecorosa dar-lhes prioridades, e se alimentam delas com ganâncias e luxúrias, é frisar, sublinhar os desvarios e devaneios que originam elas, por constituírem no riste da língua no instante de se fazerem compreendidas e entendidas, pois que os jogos da engenhosidade, perspicácia de colocar as palavras no seu devido canto e recanto são enormes, encontram-se-lhes às pencas, digno de glórias e aplausos pelos pitis e picuinhas de que se servem para envelar a tentativa de tornar risível uma situação, circunstância nestes termos, se não houver o interesseiro que se entregue de alma e disposto a todas venturas e aventuras para dizer como é isto de rir de uma coisa tão "peta" como esta, não no sentido de algo profundo de se cogitar, mas de ser inútil a busca de compreensão e conhecimento, não se chega a nenhum resultado satisfatório e promissor para outras investidas, tornando-se até ridículo considerar o interessante deste interesse, quem disto rir, reconhecer o risível da coisa, não tem senso de nada ou lhe falta o nada para o reconhecimento do senso, o tão famoso nonsense, ora esta de haverem interessantes prismas e ângulos de visão, veementemente plausível isto de reconhecer e tornar-se bem interessante, quem é bastante charmoso, sedutor no instante de mostrar as interessâncias que interessam, chamam a atenção, seduzem com os gestos e comportamentos, mas que, se pensar inversamente esta questão, não são as interessâncias que devem estar sentadas na cadeira de réu, sim o interesse de as interessâncias estarem à vista de tudo, são elas o cerne do interesseiro, achar interessante mostrar os interesses, sejam espúrios ou dignos, pois são eles que tornam as interessâncias dignas, quanto mais em considerando o que me veio num lapso de linguagem e estilo, para ornamentar a questão que apresento para reflexão, meditação, de preferência com um incenso que ajude no espírito do interesse: desejo examinar se a razão se apresentará a nós os homens um tanto modificada em vista das situações, contingências, ou idêntica, se a mandaremos às favas com todos os direitos e distinções, se a obedeceremos, os riscos de polêmicas seriíssimas se se considerar certas nuanças de interpretação e análise, de investigação e avaliações dos conteúdos que beneficiam na visão interessante da interessância ser o objeto do interesseiro, aquilo que mais lhe interessa sobre todas as coisas, a sua fissura sem eira e nem beira pela glória, com as interessâncias cria o império dos interesses, assim são jubilados, mas cá fico, por comparação com a imagem que o cofiar o bigode deixa na instância do tal-agora-aqui, com licença do cacófato cometido, pensando se reverter esta idéia, não ser o interesseiro o responsável por falta de ética e moral, mas a interessância por haver seduzido os interesses de interessar a todos os instantes, a estrela que brilha e encanta, então é esta que merece ser ajuizada a não se deixar levar com tanta ingenuidade e facilidade com as falácias e verborreias, por serem péssimas álibis e cúmplices da imagem falsificada que deixam refletida no espelho, quando se olham para sentirem prazer com o figurino e com as posturas, se se considerar a pena que merece ser outorgada com toda a veemência, a pena de interessar os interesses do interessante deslizar com categoria e distinção, ora essa se se pode pensar e sentir que os interesses são frutos da interessância e do interessante, talvez até se possa reconhecer o quanto é importante a presença da distinção entre ambos, o que isto pode contribuir no momento da razão se apresentar com todo ímpeto e sabença das coisas, das opiniões que os homens formamos das coisas, a umas se deve grande acatamento, tem os seus fundamentos, a outras não se deve dar a mínima atenção, nem aquele olhar de esguelha com intenções sarcásticas, irônicas, cínicas, satíricas, se nesta ordem no instante das avaliações das características que lhes definem e conceituam, deve-se reconhecer não ser com a razão que se revela a interessância de considerar os interesses interessantes aquando dizer a importância deles na multiplicidade de prismas e ângulos por que podem ser pensados, cogitados, sentidos, nisto reside o interesse dos interesseiros, sim com perspicácia e inteligência dos jogos que elas deixam rolar à revelia, as contribuições serão inestimáveis no fritar dos ovos da honra e da dignidade.

Só mesmo quem enxerga as coisas através da lente dos óculos e linces do olhar sereno e tranquilo pode compreender isto no fritar dos ovos da dignidade e honra o que tramita em todas as estâncias do juízo é que diante da perspectiva das origens não é a interessância que dá origem ao interessante, não é a interessância que concebe o interesseiro, o interesseiro justifica seus interesses com as interessâncias que tais atitudes e ações, condutas de má-fé podem contribuir no juízo final, os prazeres e sonhos, realizações que trouxeram, alfim parte desta vida para outra melhor com todas as distinções de caráter, personalidade... Pode-se, então, dizer com isto, desde que se chega no mundo, é-se nascido, as interessâncias é que fazem a diferença, só os interesseiros pensam e sentem as suas essências, com engenhosidade e habilidade dão-lhes asas para as penas voarem pelos espaços das glórias, de todos os méritos, quem não sabe sentir-lhes, a interessância e o interessante, acredita em si mesmo, no interesse que lhe habita de alimentar-se deles e a seiva ser benéfica para a vida das carências e ausências, preencherem o vazio que estas artificiam no decorrer do tempo e das instâncias, e mesmo se se considerar certos pormenores de avaliação, havendo de reverberar com imponência são eles ícones inestimáveis, assim revertendo os valores inestimáveis que trazem, não apenas preenchem o vazio, mas atiçam o vazio a não considerar quaisquer interessâncias pois que são rés no processo do interesse do interessante, que ele vai multiplicando a deus-dará, nem coelho é capaz de gerar tantos interesses na humilde interessância de ser interresseiro no que constitui o interessante, o núcleo dele, como num plenário, quanto mais se encher a linguiça da oratória com o que ascende as chamas do júbilo, mais se sentem gratas pela finesse dos gestos, mais as verborreias e falácias se sentem com todas as regalias, são-lhes permitido pintar o sete com todas as cores, são-lhes autorizadas todas as tramoias na confecção de seus ideais, são-lhes consentidas as brincadeiras do poder e da redenção dos atos cometidos indecorosos por não valorizar a apologia ao cumprimento do dever de criar o interessante. .

#RIO DE JANEIRO(RJ), 07 DE DEZEMBRO DE 2020, 01:47 a.m.#

 

 


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