#THELOS E ARCHÉ# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA



Mãos postas às alturas da beleza e do belo,
Rogando a sublim-itude do ser-no-mundo,
do sendo-em-sendo,
um elo entre nascimento e morte,
telos e arché,
continuidade do ser
que se faz continuamente de sonhos
e esperanças,
estratégia que se consuma pela negação
da poesia que nasce entre a palavra
e o silêncio,
permanência que se constitua pelo fim,
que se concebe entre a fin-itude dos sentidos
e perpetuidade das semânticas
e linguísticas,
que se geram,
re-geram,
tornam-se a gerar através
das nad-itudes das facticidades
e ipseidades.


#riodejaneiro#, 25 de outubro de 2019#

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