GRAÇA FONTIS CRÍTICA LITERÁRIA POETISA E ESCRITORA COMENTA O AFORISMO /**FONTE LUMINOSA DO TEMPLO DE FESMONE**/




Sensacional e eletrizante leitura... tentei até equilibrar minhas próprias emoções diante desta viagem inusitada deste que se fez grande por tanto sonhar aos versos, reversos e adversos todas as possibilidades visionárias compactadas e impactando a partir de... único e poderoso algarismo {7} e se a fé que fomentou esse devanear meteórico à procura de inauditas verdades já bastou para um sonhador?... Não, FESMONE não parará por aqui... seus sonhos persistirão jornadeando sem pressa... sorrateiramente pelos rios e prados perspectivado de novas esperanças e ideias a sublimarem ideais satisfatórios do estar aqui... existir!... Não sei se captei bem a proposta do Escritor mas sei que amei... só aplaudindo... Parabéns meu querido!


Graça Fontis
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FONTE LUMINOSA DO TEMPLO DE FESMONE - V PARTE#
GRAÇA PINTURA: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
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V
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Sete pintassilgos e rouxinóis trinam em uníssono a melodia silvestre, sete cobras e tamanduás estendem suas línguas ao vento que passa rebolando os éritos, instintivamente sugando o himineu das musas.
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Sete canções de mim próprio, dizendo de minha vida ao léu do mundo, ao vis-à-vis da terra circundada de mares e abismos, sobrevivendo de ilusões, fantasias, sonhos, esperanças, fé, silenciam o balir de mil cordeiros.
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Sete vezes evoco o abstrato, invoco o transcendente, faço das perspectivas a minha raiz, faço dos ângulos o meu ser, das linhas a alma, das entre-linhas o espírito, dos "croquis-de-poesias" a visão do infinito e finito, e a lembranças têm arestas brancas.
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Sete fofocas da mentira nas bocas, e o interessante é que a população inteira está rindo, gargalhando frouxamente, mas são devaneios para os momentos de lazer e inutilidades.
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Sete mentiras da fofoca são bolas de neves nos lábios carnudos, sensuais, sôfregos de toques serenos e suaves, de plantão para o próximo provérbio das jeguices e sandices.
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Sete orações foram inventadas, com toda a sublimidade cardíaca, tern-itude da cachola, para quem na verdade jamais pensou por si mesmo, e, sobretudo isso, para quem nenhuma elevação da alma é des-conhecida ou passa desapercebida. Fica-se pensando com os botões truncados, o que este alguém faz em locais sagrados, em todas as situações importantes da vida, que requer com prepotência tranquilidade, calma, e uma espécie de dignidade, honra?
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Sete olhares e vislumbres secretos, criança diante de idoso homem dissera a este, pós a fala "Sentimos divertida superioridade e nos enchemos de felicidade, a vida é mágica", "Sim, vovô... Temos pontos de vista diferentes sobre a virtude", dirigiram-lhe por res-posta tão malcriada a um homem idoso, era preciso respeitar os homens.
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Sete águas re-fletindo imagens sob raios numinosos do sol, lírios brancos à mercê de vento suave, belga pousado no arame farpado da cerca, trinando seu canto, nuvens brancas deslizando no azul celeste, pétala perdida de rosa vermelha sendo levada a esmo pelo rio sem pressa de sua jornada, urubus pousados nas galhas de árvores e sobre a montanha, estão fazendo a sesta para depois inda mais degustar o sabor de alimentação tão deliciosa.
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Sete volúpias da alma transcendem as elegias do instante de sonho, em mim sentindo íntimo, a alegria con-juga versos, a felicidade recita de rimas as fantasias do amor cor-{**res**}-pondido, do amor sentido profundo, do amor saboreado.


#riodejaneiro#, 19 de outubro de 2019#

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