O NÚMERO SETE(7) DE FESMONE# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO



Discorrer numa narrativa o significado do número sete, considerado por Pitágoras, um número sagrado: a soma do número três, significando o espírito divino(Céu), somado ao número quatro, representando o mundo (Terra), não é intenção simples, pois há sem-número de interpretações não só no que tange à Cultura Ocidental, mas também à Oriental.
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“O número SETE é sagrado, perfeito e poderoso”, afirmou Pitágoras, numerólogo grego. E em todas as religiões o "Sete" está presente com o seu signo, símbolo, metáfora espiritual, complexo o discernimento de quando é signo, símbolo, metáfora espiritual. O número sete é a primeira manifestação do homem espiritual. Deus se manifesta no homem! Concernente ao prisma de visão aqui re-tratado e re-presentado. Mas, no que tange à intenção in-terdita no texto é re-velação, manifestação de um dos desejos sine qua non a que per-sigo continuamente, isto é, a síntese, sin-cronia, sin-tonia, harmonia entre o desejo da "estética" da arte, da ec-sistência, e da consciência, da dialéctica entre a con-tingência e a esperança do belo. A re-velação da iluminação da síntese contingencial e espiritual, aliás sobremodo presente na obra do psicólogo Carl Jung.
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A partir do simbolismo representado pelo número SETE na sua totalidade, significa a perfeição, a consciência, a intuição, intenção que são a síntese da linguística e semântica comungadas às dimensões sensíveis, a espiritualidade e vontade, remetendo o Ser a um novo ciclo do entendimento da sua própria existência, in-[vestig]-ação do ser-no-mundo, do estar-no-mundo. Uma re-novação, ansiando as descobertas de novos sentidos existenciais.
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Universalmente, o número sete é o número da dinâmica e do movimento, e por isso é também a chave do Apocalipse (sete igrejas, sete estrelas, sete trombetas, sete espíritos de deus, sete trovões, sete cabeças, etc).
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Ao longo do texto descrito a partir da premissa de que o número SETE rege o universo divino e terreno, busco designar um novo mito, a quem dei o nome ”FESMONE” , sete letras, expressando a transição e renovação espirituais, intencionando re-velar o profundo entendimento do EU espiritualizado. Considera-se que a fertilidade da imaginação cria, inventa mitos. Assim, preferi a criação do mito FESMONE.
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A transcendência tem sido um constante - sabendo que se a "transcendência se faz continuamente, a continuidade é também a transcendência" - exercício poético, filosófico de FESMONE.
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Trilhou, durante anos, a descobrir-se na transcendência, a partir do exercício da metafísica, catártico, linguístico, semântico, filosófico, estético, ético, existencial... Sua trajetória consumou-se, por ora, nessa descoberta que se insere no texto poético, filosófico, aforístico.


#riodejaneiro#, 20 de outubro de 2019#

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