PROSA-POIETÍCA À MULHER - Maria Fernandes. - Manoel Ferreira


M-ulher
A-lumia dimensões da vida, perspectivas da contingência.
R-ege versos e estrofes na esperança do amor
I-rriga de águas da verdade os desejos da amizade,
Amor, amizade, sinceridade, pedras angulares da alma
Que sonha o absoluto.



I-deais da plen-itude no âmago do efêmero
S-abedoria das melancolias, nostalgias, saudade
A-limentadas no eidos das experiências, vivências,
B-ebida na fonte da sensibilidade poética,
E-ivada de subjetividade, espiritualidade,
Lavrando a poesia de sonhos do eterno



F-elizes, as palavras se entregam ao verbo do amor
E-ntre os idílios da eternidade e as quimeras do ser,
R-ecita, declama o interdito das buscas, des-ejâncias
N´alma o espectro de luz verseja o espírito celeste dos volos,
A-scendendo a universalidade do ser e tempo, tempo e ser,
N-os caminhos lusitanos e mundiais
A poiética do amor que ilumina as trevas da carência
D-espertando no romantismo do coração,
Entre as dialéticas do efêmero e contradições da sublim-itude
Sonhos, fé, desejos, esperanças da divina verdade.



D-omus do absoluto à luz da imortalidade
Élans de subjetividade, espírito de amar



Con-templando as águas do oceaano
Ao brilho único da lua que esplende
No longínquo universo o amar de sonhos verbais
Há-de versos e estrofes, à mercê da vida,
À luz internacional da Paz



Serem o amor poético, verbo intransitivo poiético.
Ser Maria Fernandes, Maria Isabel Fernandes da Cunha é ser a busca de sua verdade. Amor que lhe habita os interstícios da alma, e versificar a sensibilidade feminina de solidariedade, compaixão, plen-itude de entrega às travessias do ser-tao ao tao-krisha do Uno-Verso. Ser Maria Fernandes no versejar e versificar do poema do silêncio é ser o útero que concebe, gera, dá a luz à palavra-metáfora do efêmero-eterno e perpetua odes-eterno de cintilâncias do absoluto-divino.
Transcende... Maria Fernandes é a MULHER que diviniza a mulher-itude do universal eterno do AMOR PLENO.
Obrigado, Maria, por suas lições de vida na caminhada das contingências do existir...



Manoel Ferreira Neto.
(09 de março de 2016)


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