#DE NONADAS SORRÉLFICAS NUVEN-ITUDE DIÁFANA# GRAÇA FONTIS: PROSA Manoel Ferreira Neto: PROSA




Místico, mítico, legendário o soneto de palavras que perpetua, pereniza de versos e estrofes, satirizando a prosa do apocalipse permeado de ingênuas pers das pectivas retros do sublime pulo de inocência, o uno e o múltiplo do ser-verbo para a cintilância das estrelas que vestigiam a imagem da luz que se projeta no vidro da vidraça exposta ao léu da noite que custa a passar, permeada da lareira imaginária que erradia as chamas ardentes da travessia de nonadas sorrélficas nuven-itude diáfana do infinito trans-figurado de cores do arco-íris, após as chuvas de março fechando o verão, encruzilhadas noturnas ligando o passado ao presente, o amor à tortura, a barbárie da escravidão à barbárie do nazismo, Paris ao Rio, numa trajetória em que não se sabe mais qual era a cidade tropical. Após o verão, o outono, após o outono, o inverno, após o inverno, a estação da primavera, flores desabrochando, perfume exalando, beleza esplendente configurando os eclipses do sol, aluminando as travessias no trans-correr de palavras místicas, míticas ao longo da eternidade desde a eternidade.


#RIODEJANEIRO#, 18 DE MARÇO DE 2019#

Comentários