ANA JÚLIA MACHADO ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA ANALISA OS FUNDAMENTOS DA ÉTICA E MORAL NA PROSA SATÍRICA "VIRTUDES DA VIDA... DECLINANTE?... CRESCENTE?"""





No texto #VIRTUDES DA VIDA... DECLINANTE?... CRESCENTE?# do escritor Manoel Ferreira Neto, baseei-me essencialmente no que consiste ou não a civilidade, cortesia, erudição, onde tudo isto cabe no mesmo conceito. Cogito que quando o escritor fez este texto, antevia algo em si. E que seja quem for, seja o que for está isento das adversidades da vida. E perante, os acontecimentos da vida, um ser que aparentava ser cortês e erudito, pode perder as estribeiras…tudo na vida é tão subjetivo. Embora, se note bem a diferença de quem possui erudição e que mesmo perante certas circunstâncias, na altura em nada pensa e o que sai…saiu…mas bem diferente do que não possui qualquer civilidade. Mas se agora eu disser o que é ser cortês para mim pode não ser para o outro e com toda a legitimidade de pensar de tal forma….Todos nós somos diferentes e atuamos quase sempre por impulso…muitas vezes esquece-se o corretamente político…a vida assim leva a tal comportamento, e na sociedade hodierna muito pior…de repente tudo se desmorona….Mas que não haja dúvidas…um ser erudito consegue dar o grito do Ipiranga quando necessário, e o ignoto cala-se.


Mas, eruditos ou não, ricos ou pobres um dia nós vamos acabar em pó…aqui não existe a menor dúvida…o dinheiro e a erudição não consegue negociar a morte…


A civilidade é a dianteira probidade e, quem sabe, a fonte de todas. A polidez faz escasso caso da ética, e o ortodoxo da polidez. Um hitlerismo bem-educado em que inova o nacional-socialismo? Em que transforma o pavor? Em ninharia. Um velhaco delicado não é menos reles que distinto, quiçá seja até mais. O vil delicado poderia indubitavelmente ser obsceno, aliás, sem por isso carecer nem com a gentileza nem com a iniquidade.


A civilidade converte o ruim mais execrável porque denuncia nele uma instrução sem a qual sua crueldade, de certa forma, seria perdoável. Um ser rude, pode-se incriminar seu lado besta, a agnosia, a incultura, colocar a responsabilidade numa puerícia destruída ou no fiasco de uma associação. Um ser bem-criado, não. A cortesia é, nesse sentido, como que uma eventualidade vexatória.
A civilidade não é uma faculdade. O homem somente pode converter-se homem pela instrução, e a gentileza é o método que inicial metamorfoseia a estupidez em benignidade.


A civilidade, por consequente (“isso não se compõe”), é precedente à ética (“isso não se deve fazer”), a qual só se elegerá parco a parco, como uma civilidade interiorizada, independente de pareceres e de proveitos, toda centralizada no intuito (com a qual a civilidade ninharia tem a enxergar). Mas como essa ética apareceria, se a civilidade não fosse entregue originalmente? As benéficas atitudes antecedem as benéficas atuações e conduzem a estas.


A ética é como uma erudição do espírito, uma erudição habitar de si para consigo (ainda que se cuide, especialmente, do distinto), um rótulo da existência privada, um preceito de nossos compromissos. A erudição é como uma ética do físico, uma moral do procedimento, um preceito da existência sociável, um protocolar do fundamental.


Nenhuma honestidade é espontânea; logo é imprescindível tornar-se íntegro. É manobrando as atuações equitativas que nos convertemos íntegros; é operando as atuações regradas que nos transformamos regrados. Mas como operar precisamente sem erudição ainda ser íntegro? Ou com prudência sem ser comedido? Com audácia sem ser ousado? E como, nesse caso, vir a sê-lo? Pelo costume, aparenta replicar Aristóteles.


A rectidão pelo método, por uma coação exterior, como a ingénua que, por carência de intuição, não pode compor por si mesma, é necessário que distintos componham por ela. Assim é que uma criação instrui outra, sem perplexidade. Ora, o que é esse método na família, senão, antes de tudo, o acatamento dos hábitos e das boas atitudes? Método não de autoridade, mas de civilidade. É por ela que, reproduzindo as atitudes da probidade, quiçá detenhamos uma ocasião de virmos a ser honrados de realidade.


A erudição nem sempre incute a generosidade, a imparcialidade, a condescendência, o reconhecimento; mas, pelo menos, faculta um parecer disso e dispõe o homem alvitrar pelo exterior como incumbiria ser interiormente. Por isso ela é deficiente no homem e essencial na criança. É somente um início, mas o é. Verbalizar “por obséquio” ou “perdoe” é aparentar apreço; verbalizar “grato” é aparentar reconhecimento. É aí que, pelo uso, principiam a consideração e o reconhecimento reais. Simulando a probidade nos convertemos honrados: Pelo caso de os homens interpretarem esses ofícios de probidades que somente adquirem a aragem, é que avivam parco a parco e adicionam-nas em seu jeitos de ser. A civilidade é precedente à ética, e a faculta.


Pequeno-tratado-das-grandes-virtudes. Segundo Kant, relaciona-se, primeiro, de adoptar os jeitos do benefício, não, para limitar-se com eles, mas para conseguir, por meio deles, o que eles copiam – a probidade – e que somente ocorre copiando-os. A aragem do benefício nos outros, redige ainda Kant, “não é carecida de importância para nós: desse ludo de fingimentos, que origina o apreço sem provavelmente granjeia-lo, pode surgir a sisudez”, sem a qual a ética não poderia se comunicar nem se instituir em cada um.


As posições éticas provêm de feitos que lhes são análogos, verbalizava Aristóteles. A civilidade é essa aragem de probidade, de que as faculdades resultam. Ora, sem a cortesia, seria imprescindível ser íntegro para poder converter-se honrado.


Entre um homem inteiramente distinto e um homem meramente afável, cumpridor, pudico…, as dissemelhanças, em muitas circunstâncias, são insignificantes: concluímos nos parecendo com o que retratamos, e a civilidade leva pouco a pouco à ética. Todos os pais sabem disso, e é o que alcunham instruir seus filhos.


A civilidade não é tudo, nem o fundamental. Ser civilizado é antes de tudo ser erudito. Advertir os filhos mil vezes para que pronunciem “por favor”, “obrigado”, “desculpe” é realidade que nenhum de nós causaria – salvo algum obstinado ou presunçoso -, se cuidasse-se unicamente de civilidade. Mas o apreço se assimila, deveras, como resultado desse treino.


O amor não basta para instruir os filhos, nem mesmo para torná-los afáveis. A civilidade igualmente não chega, é por isso que um e outra são imprescindíveis. Toda a civilidade familiar localiza-se aí.


Logo, a civilidade não é uma faculdade, mas é a representação que a simula (nos adultos) ou que a apronta (nas crianças). Assim, ela permuta com a idade, se não de essência, pelo menos de talento. Fundamental enquanto a puerícia, insignificante na idade púbere. O que existe de ruim do que uma criança incivil, senão um crescido funesto?


Ora, não somos mais catraios. Sabemos estimar, avaliar, pretender… Competentes de probidade, pois competentes de afeição, que a civilidade não poderia revezar. O saber-viver não é a existência; a civilidade não é a ética. A civilidade é uma diminuta realidade, que apronta enormes realidades; mas ela em si mesma é sensivelmente ninharia, como o homem, igualmente, é sensivelmente um bicho.
E como verbaliza e para finalizar este tema …O amor cordial e a equidade fortalecidos num ponto se ampliam e se veiculam conforme o preceito de sua carência interior, sem nunca voltar à inércia de sua circunstância antecedente de O amor fraterno e a justiça reforçados num ponto se desenvolvem e se propagam segundo a lei de sua necessidade interna, sem jamais retornar à imobilidade de seu estado anterior da coisa latente, ou seja; Intermediário aparato do período de existência da borboleta.


Ana Júlia Machado


Nalguns âmbitos a sátira tornou-se de cunho risível, famosa pela hilaridade e crítica contundente, as que rasgam os verbos sem dó nem piedade. Mas a sátira não possui apenas este sentido, não habita apenas este ângulo de visão, rasgar os verbos, descascar os pepinos risivelmente. A sátira possui outro sentido: o da crítica filosófica, a crítica dos pensamentos e idéias, e o que era risível torna-se de caráter reflexivo.


Caríssima amiga e crítica literária, Aninha Júlia(Ana Júlia Machado), hei-de tirar o chapéu para reverenciá-la e aplaudi-la por crítica profunda, de elencação e e-nunciação do eidos de meu texto. Em CAHIERS POUR UNE MORALE, de Jean-Paul Sartre, livro que não fora concluído por ele, a discussão primordial e prima é a moral, Sartre não vê a possibilidade de elaboração da moral, existem indícios dela na continuidade do pensamento, mas não são suficientes para uma elaboração sistemática dela.


Nesta prosa satírica, a intenção fundamental, para me referir à questão fenomenológica, foi avaliar a Moral e a Ética na Contemporaneidade, contemporaneidade eivada das dimensões do caos, do absurdo, gratuito e arbitrário, que é a crise do momento. Colocá-las frente a frente para investigá-las e buscar elementos que possam comungá-las, aderi-las. Ou simplesmente a contemporaneidade extinguiu in totum a Moral e a Ética, o pensamento, as idéias, as situações e circunstâncias do mundo, da história andam à revelia, nada mais havendo que possa resgatá-las, aliás em OS DEMÔNIOS, romance de Dostoiévski, esta perda da dimensão ética e moral está presente, a obra é um pressentimento de que tal coisa no futuro iria acontecer ainda mais contundentemente do que na época de Dostoiévski, século XIX, quando tudo será permitido e não haverá o que possa impedir o caos absoluto do mundo em todos os níveis, e em OS IRMÃOS KARAMÁZOVI, a frase inevitável: "Tudo é permitido". Mas no eidos deste romance, acima citado, há pormenores que se reunidos podem evidentemente reconstruir a moral e a ética.


A necessidade interna do homem, isto é, a espiritualidade é a chave para o resgate, restabelecimento dos princípios éticos e morais, a adesão de ambos , passo a passo através da consciência e das utopias, conservando e preservando o pensamento e as idéias filosóficas, literárias, sociológicas e psicológicas, mas re-criando-as conforme o andar histórico. Há indícios por todos os lados desta adesão da Moral e da Ética, cabe aos eruditos do pensamento a investigação e o sonho de reestruturação dos caminhos da humanidade, mas sem ilusões fúteis, isto é, ter achado o pote de ouro no fim do arco-íris. A adesão da Moral e da Ética é um caminho longo, de passos a passos. Há esperanças, mas é mister a entrega in totum para patentear os novos rumos, porque a Ética e a Moral em vigor não servem de nada para o mundo contemporâneo.


Assim é o que penso, as minhas in-vestigações trouxeram a este nível do pensamento. E, efetivamente, minha querida e inestimável amiga, poetisa, escritora e crítica literária, quero aplaudi-la de pé, chapéu em mão, o abaixar a cabeça por crítica tão de excelência, pois que se for analisar a minha obra reunida é esta dimensão que se encontra patente. Atribuo-lhe o conhecimento de minha obra, conhecimento profundo dela.


MEUS SINCEROS CUMPRIMENTOS! PARABÉNS!


Beijos nossos a você e à nossa netinha Aninha Ricardo.


Aí surge a sua genialidade e sensibilidade de visão crítica desta obra VIRTUDES DA VIDA... DECLINANTE?... CRESCENTE?, você conseguiu com primor mergulhar no âmbito em que penso a moral e a ética no mundo contemporânea, nesta época plena de caos em todos os sentidos.


Manoel Ferreira Neto


#VIRTUDES DA VIDA... DECLINANTE?... CRESCENTE?#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA SATÍRICA


EPÍGRAFE:


"Os aristocratas têm como crença básica que o povo vulgar é mentiroso, dissimulado, simulado..." (Manoel Ferreira Neto)


O erudito também tem as doenças, achaques, pitis e defeitos de uma espécie não aristocrática. Quem não os tem – infelizmente!, vale isto ressaltar com exclamação, talvez até com outro símbolo que vá além da exclamação, assim enfatizando mais a idéia -, não se mirou na superfície lisa do espelho, ad-mirando-se tanto que a sensação outra não fora senão que outro fora colocado nela, a imagem fora dis-torcida, de-pauperada; não teve cor-agem de encarar de frente o homem que é, tenha-se tornado covarde, por absurdo que seja não vive neste mundo, nem nas nuvens, nem no infinito, nem nasceu ainda, está sonhando tornar-se carne e ossos, refestelando-se de por baixo de uma árvore qualquer do paraíso celestial, bem distante da “árvore do fruto proibido”.


Doenças e defeitos são a carne da vida, achaques e pitis, ossos, são todos as rugas da maturidade, são as muxibas da velhice. Doenças e defeitos existirão, enquanto houver vida, enquanto houver mundo, enquanto houver homem, achaques e pitis existirão, enquanto houver sonhos e desejos não real-izados, enquanto houver vontades frustradas, enquanto houver invejas e despeitos, diplomacias e hipocrisias. Queira ou não é a verdade insofismável e perene, maior ainda que a morte, esta não é a única que o homem não há duvidar, é o único paliativo verdadeiro e eterno dos defeitos e doenças, o único alívio para os sofrimentos da inveja e do despeito; com ela termina tudo, não sei se continuam além-túmulo, ninguém dela re-tornou para dizer ser verdade continuam, se além-túmulo tudo são virtudes e valores, prazeres e felicidades, êxtases e alegrias inomináveis.


O erudito, imbuído de inveja mesquinha, despeito medíocre, como é de sua natureza e condição, tem um olho de lince indescritível para detectar o lado fraco das naturezas cuja altura não consegue atingir, assim se justifica, assim encontra conforto, consolo, assim consegue prolongar a vida, assim morre por encontro im-previsto. É confiado, mas apenas como alguém que se deixa levar pela corrente, mas não fluir como uma corrente, como água que se deixa levar pelo rio, com margem e muita lentidão. Poder-se-ia até incluir adágio mineiro que serve como luva à questão, isto é, devagar é que se chega lá. Exatamente frente ao homem da grande corrente, ele permanece frio e fechado, fica duro e calculista, insensível e sorumbático. Seus olhos parecerão, então, um laço liso e aborrecido no qual já não ondula qualquer entusiasmo, qualquer sim-patia, por mais que a anti-patia e em-patia dêem-lhe adesão a outro futuro, diferente em todos os níveis da história humana e da humanidade.


O pior e mais perigoso de que é capaz um erudito, em que suas forças são e estão concentradas, provém do instinto de mediocridade, mesquinharia, inerente à sua espécie, laia, estirpe. É desse jesuitismo, fanatismo da mediocridade, mesquinharia, que trabalha instintivamente para o aniquilamento do homem vulgar, do aquilo, do populacho, povicho, e então quebrar, ou, noutra linguagem e estilo, termos, palavras ad-versas, dis-tender todo o arco tenso. Evidentemente, dis-tendê-lo com esmero, carinho, ternura, sem fazer doer, sem fazer sofrer, dis-tender com carinhosa compaixão, com terna solidariedade, esta é a verdadeira arte do jesuitismo, também do eruditismo mesquinho e medíocre, que sempre soube apresentar-se como seita do espírito, credo da alma, religião do samaritano divino e absoluto.


Vou fornecer de graça, aproveitando que dormi profundamente esta noite, levantei tranqüilo, sereno, dis-posto, minha concepção da modernidade, isto para não dizerem por aí nas esquinas e alcovas que tive a hombridade de não falar das flores. Cada época possui em sua parte de força também uma parte pela qual algumas virtudes lhe são permitidas e outras lhe são vetadas. Ou possui as virtudes da vida crescente: então, por razões profundas, resiste com todas as suas forças às virtudes da vida declinante. Ou é ela própria vida declinante – tem então necessidade das virtudes do declínio e detesta tudo o que se justifica apenas pela plenitude, pela superabundância de forças. A moral aristocrática, a moral dos senhores, tem suas raízes numa acepção triunfante do eu – é sua auto-afirmação, auto-celebração da vida, tem necessidade de símbolos e práticas sublimes, mas apenas “porque seu coração transborda”.


O homem aristocrático separa de si os seres nos quais se manifestam sentimentos contrários dos estados de alma elevados – por mais que tenha espremido os miolos para entender esta aversão, asco, nojo que os aristocráticos têm das almas elevadas, faltam-me re-cursos para lhe sorrir afetuosamente, perscruto-lhe de esguelha. É orgulhoso, despreza-os. Desde já, saliente-se, sublinhe-se, italicize-se, que nesta espécie de moral, a antinomia “bom” e “mau” significa o mesmo que “nobre” e “desprezível”. Os aristocratas têm como crença básica que o povo vulgar é mentiroso, dissimulado, simulado, os políticos, de colarinho branco, divina oratória, são corruptos – ser político, exercer esta arte com dignidade e honra é ser corrupto, isto é, há-de sê-lo para ser autêntico -, os artistas de sensibilidade e visão são ameaças aos valores e virtudes do espírito. Filosofia que dissimula a fórmula cuja força é divinizar a quotidianidade, falar de toda racionalidade de toda realidade e insinuar assim nos proscritos e hereges da cultura que ele também admira, sente volúpia e paixão dos floreios complicados, mas, de antemão às revezes, julga ser o único real e vê em sua realidade a medida de toda razão no mundo. O homem aristocrático honra em si mesmo o poderoso, as capacidades supremas e sublimes, como também o que tem poder sobre si próprio, que sabe falar e calar-se, que, com prazer, é rigoroso e duro para consigo, e tem respeito por tudo que seja duro e empedrado.


Um grande futuro! Enquanto esta palavra me bate no ouvido, o sangue corre nas veias mais rápido, o coração pulsa mais veloz, os nervos retesam-se, a carne treme, os ossos trepidam, devolvo eu os olhos, ao longe, no horizonte misterioso e vago, no uni-verso enigmático e vazio, no infinito sorumbático e ensombrecido. Uma idéia expele outra, pensamento recusa outro, sonho refuta outro, uma vontade negligencia outra, um olho manda o outro à m... Talvez naturalista, parnasiano, literato, engenheiro, economista, arqueólogo, banqueiro, político, ou até bispo – bispo que fosse por indicação do cônego da casa paroquial que não gosta, tem nojo, asco, coceira do vulgo, - uma vez que fosse um cargo, preeminência, grande reputação, título superior, posição do bem e do mal.


Na verdade, o homem moderno se vê ao mesmo tempo transformado, pois, em nosso mundo de hoje as coisas são tão necessariamente ligadas, intrincadas entre si que bastaria arrancar um prego para que todo o edifício balançasse e desmoronasse. O amor fraterno e a justiça reforçados num ponto se desenvolvem e se propagam segundo a lei de sua necessidade interna, sem jamais retornar à imobilidade de seu estado anterior de crisálida.


#RIODEJANEIRO#, 27 DE MARÇO DE 2019#

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