#PALAVRAS FLUEM A CÂNTAROS# GRAÇA FONTIS: FOTO(ARQUIVO) Manoel Ferreira Neto: POEMA



DEDICATÓRIA:


Quero dedicar este POEMA #PALAVRAS FLUEM A CÂNTAROS# ao meu POVO, OS MINEIROS, aos amigos mineiros, especialmente aos meus amados e tão queridos amigos Antônio Nilzo Duarte(Eliete Araujo Duarte), Prefeito Municipal de Curvelo, Maurilio Guimaraes, ao político Daltinho Canabrava(ex-secretário de Cultura), ao João Comunitário(ex-secretário de Cultura), desejando a todos um Ano de 2020 de muitas conquistas, realizações, muitas felicidades. Ao meu Povo Mineiro, muitos Sonhos e Esperanças. Abraços daqui do RIO DE JANEIRO!
Manoel Ferreira Neto
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O silêncio retirou-se, re-colheu-se
- o silêncio é considerado, reconhecido,
laureado profundo, profundésimo,
a menina dos olhos de todos os artistas e filósofos,
mas inda nem visualizado na superfície,
apenas algumas gotículas de seu conhecimento,
o tempo mostrará o sublime de sua audição -,
não me é sensível compreender e entender
a poesia das palavras e sentimentos,
enredo dos sentidos,
acredito que eles não se esgotam,
precisam ser expressas, verbalizadas,
mesmo sem quaisquer significados,
significantes, metafísicas, estesias,
só palavras.
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Eu que necessito deles recorro ao caos,
à metafísica,
às metáforas,
ontologia,
ao purgatório,
ao inferno,
a Dante Alighieri,
não lhes são inerentes
quando o travo gélido gargalho.
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Por que a euforia, a volúpia,
a exultação do patentear o que
de profundo emerge do inconsciente e mistérios,
misticismos e lendas,
"causos",
estes só os mineiros trazem em si
os seus caracteres e sentidos envelados,
insinuados, suas mensagens e verbos:
fui abandonado sem saber o palavrear
dos recônditos do silêncio?
Se é efetivamente silêncio,
pode ser apenas um vazio
que trans-cende o vazio do mundo e da terra,
nesta conjuntura as palavras fluem a cântaros,
aspiram a esgotar, e nascem outras,
re-nascem novas,
adquirem outras luzes de sentidos.


#riodejaneiro, 27 de dezembro de 2019#

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