ANA JÚLIA MACHADO ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O TEXTO /**SONHO DO VERBO LETRAS**/ - PROJECTO #INTERCÂMBIO CULTURAL E INTELECTUAL#




SONHO DO VERBO LETRAS
Manoel Ferreira Neto.




O relevante é que você concebe e delineia seu exclusivo rumo.
Suas meditações têm vindo a edificar seu futuro. Esposou, separou…faz parte da sua biografia.


Capacitam ou não suas escritas? Que importa quem perceba….Não compreende quem não detém erudição ou sensibilidade para seus escritos. Fácil? Não. Não é…mas quem se debruçar sobre ela é fascinante…


Você desfruta, adentro de si, todos os expedientes que exige para sua plenitude.


Credencia na possança infinda, invisível em seu intrínseco, para sustê-lo e facultar-lhe todas as graças e júbilos críveis.
Transversalmente à sua distinta meditação agrega-se- com a Capacidade Universal presente no seu interior. Quando você credencia, você consegue.


Reprograma seu intelecto, invariavelmente, com bitolas intelectuais de êxito, de congruência e de bem-estar.
Aperfeiçoa a sua inerente imagem, suprimindo sensibilidades de tristeza. Platão dizia que “os grandes nos parecem muito grandes porque os observamos sempre de joelhos”.


Seus vocábulos possuem uma aptidão infinda, tudo aquilo que você discursa se converte em realidade absoluta.
Você é um dos discípulos que a erudição infinda inscreveu na academia Terra. Todas as arduidades, dilemas, reptos são paradigmas da vida. Encara-as com audácia.
Tem fraquezas? Quem não as tem? Só aquele que não habite a vida….


Prevê a concretização pugna de seu propósito, com representação intelectual otimiza para sentir a exultação e a tranquilidade com aqueles que ama…amigos, família e leitores…


A condição natural é a robustez. A enfermidade é uma anomalia.
Não carece conceber compositores irreais que hão notabilidade já que possui a sua exclusiva personalidade criteriosa.
Se para algumas criaturas não é autenticado em entendimento dos seus trabalhos ou até feitios, elas não granjeiam seu préstimo, desenvoltura, dom, vocação...


Declara que como homem não se sente já prestes a complementar sessenta anos, contudo, em termos de constatações, vida com as escritas, já superou os sessenta, essa é a sua vida, e nessa não há a fenecimento, perene de inúmero a ilimitada.


E como refere, é de extrema importância a vivência com os amigos sempre consonante, isocrónica, consideração, amizade. E prossigamos a habitar a amizade….
E para já adito, é só………..




Ana Júlia Machado
(07 DE ABRIL DE 2016)


**SONHO DO VERBO LETRAS**


Após a faxineira deixar o meu casebre, deitei-me na cama, cruzei as pernas e lá fui realizar uma pensância. Dentre todas as coisas pensantes, uma entrou na galeria em primeiro lugar: como homem não me sinto já prestes a completar sessenta anos. Casei, descasei, casei de novo, des-casei-me. Tornar-me-ei a casar? A busca da convivência com o Amor está sempre presente na vida. Contudo, em termos de experiências, vivência com as letras, já ultrapassei os sessenta, essa é a minha vida, e nessa não há a morte, eterno de infinito a infinito.


Amigos e amigas estão sempre inquietos, à busca. Não vivo os meus sessenta anos, estou sempre à busca de outros horizontes, uni-versos: sem sonhos não há esperanças, sem esperanças os sonhos nada são senão fuga da realidade. Se pudesse virar aos avessos tudo que já escrevi, mas a questão é criar, re-criar.


Assim, aquilo de a Verdade Absoluta já estou léguas de distância, é perda de tempo enchafudar-se na busca des-enfreada. É muito mais interessante e traz seus valores e virtudes o encontro de verdades, com elas viver outras dimensões, ir buscando outras, no final a mochila nas costas é enorme, re-colhi e a-colhi muitas coisas, desde que me entreguei ao sonho do verbo "letras", vivo-as como bem me apraz, a dignidade e a honra, utensílios da jornada, autenticidade que foi sendo construída ao longo das estradas. A responsabilidade de um homem de letras é imensurável, cumpri-la, se com amor e carinho, é correspondido, maravilhoso, esplendido, o artista que não se doar aos homens nada adquirirá, nem experiências e vivências.


Percebo mudanças no estilo e linguagem de minhas últimas "coisinhas", sinto-me imenso satisfeito, assim outras portas e janelas se abrirão na linguística, na prosa.


Se é algo que me angustia e entristece é o mesmo, só escrever de um modo, de cabo a rabo, fio a pavio. O mestre Machado em toda a sua obra a linguiça cheia, detalhista, mas traz suas virtudes e valores, outro que trilhasse esta estrada dele acabaria não lido por ninguém, a mesmice não trouxe nada. Negar, negligenciar o que foi escrito é mister, sine qua non.


Assim, nestas últimas coisinhas, sinto aquilo dos leitores querer mais, "quero mais". Aliás, alguém escrevera justamente isto num post: "Quero mais" - a vontade do leitor é sempre um desejo de realização do escritor, é ele que faz o escritor, não haja duvidar. E, quando me reconhecem, sirvo-me do reconhecimento para buscar ainda mais a perfeição, escrever ainda mais profundo. Pela primeira vez em quase três anos de vida literária virtual, digo o que sempre quis dizer: as Amigas fizeram o escritor que sou hoje, estenderam-me as mãos - se estou sendo entendido como subjetivismo de minha parte, é só investigar os comentários tanto nas páginas de que participo, nas páginas de que sou proprietário, na Linha do Tempo, 95% são comentários carinhosos das Amigas. Os homens participaram e participam, mas são pouquíssimos. Às Amigas ficam o meu agradecimento, Amor e Carinho, aos Amigos ficam a minha Amizade e Carinho.
A minha amiga, doce secretária Aninha Júlia foi a minha grande incentivadora, por dois anos, agora está de volta, é só sentir nas entrelinhas nos seus comentários a visão de quem sou nítida, transparente, conhece-me a fundo. O reconhecimento de todos. Ser famoso é delicioso, agora dependendo de como se vive isso: por mim, é a busca cada vez mais intensa. Somente isso nada seria: o mais importante disso, a vivência com os amigos sempre harmoniosa, sincrônica, respeito, amizade.
Por enquanto, é só. Termina aqui a "pensância"


Manoel Ferreira Neto.
(07 de abril de 2016)


(**RIO DE JANEIRO**, 31 DE MAIO DE 2018)


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