#AFORISMO 771/ VEREDAS DO PERENE PERPÉTUO# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO



Música ao amanhecer... ao anoitecer...


Nada de novo sob a luz do sol, sob a neve do inverno, sob o orvalho da avenida Rio Branco na madrugada, nada de velho à mercê pretérita das dimensões futurais do verbo subjetivando as imperfeições e forclusions do vazio uni-versal.


Silêncio da solidão. As chamas da lareira crepitam. A noite fulgura de estrelas e lua, e o não-ser se inspira das ad-jacências do im-perfeito, do limitado, das bordas do instante-limite, das pre-fundas do caos, para versificar sendas e veredas do perene perpétuo que se re-faz obtusamente ao léu do tempo, ao léu do corcovado fortuito que se anuncia, revela-se, esvaece-se atrás das colinas, ao léu da neblina que ensimesma o mar...


(**RIO DE JANEIRO**, 21 DE MAIO DE 2018)


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