**PANORAMAS DE NEVES NO PRIMITIVO DA LUMINOSIDADE** - Manoel Ferreira


Neves crepusculares de sonhos idílicos
Trans-bordando de invisíveis verbos in-auditos
Águas laminadas de voluptuosos volos voláteis
Além dos horizontes cristalizados de serenas e suaves manhãs
Manhãs oníricas res-plendendo miríades do espírito eivado
De linguísticas e semânticas do vir-a-ser luzes de silêncios
A bailarem cintilâncias celestiais nos versos-unos do tempo
Que perpetualiza a poiésis poiética do poema universal
Sonetizando a metafísica da beleza do belo simbólico
Vers-ificando a estética dos ex-tases do ser
Vers-ejando a estilística das paixões inolvidáveis da alma
Sob o calor das chamas de achas na lareira à soleira do in-finito
In-fin-itivado de gerúndios e particípios do subconsciente
Das melancolias e nostalgias cosmológicas
Das saudades das genesis universais do eterno
Sarapalhado de luzes do espírito que alumiam o espaço sob o sibilo
De ventos in-vernais espalhando gotículas de neve ao longo
Dos horizontes "fogging" nos prelúdios da luz do sol...



Neves crepusculares de sonhos idílicos...
Avidez da liberdade
Panoramas de neves no primitivo da luminosidade



Manoel Ferreira Neto.
(17 de maio de 2016)


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