COMENTÁRIO DA AMIGA, ARTISTA-PLÁSTICA(PINTORA) JACYRA GOMES AO TEXTO /**A DIVINA POÉTICA DO UNIVERSAL**/


**A DIVINA POÉTICA DO UNI-VERSAL**
Manoel Ferreira Neto.



Na consciência de despertar para a vida, nas dimensões do universo, com conhecimentos a serem conquistados da sabedoria e maturidade da Sua Vida você vai se realizando . Com as suas mais profundas realizações dessa vida ..... Que algum dia nāo estará mais aqui , para transcrever ...... mas vai deixar um legado enorme para quem ler e lembrar de você amigo poeta Manuel Fereira Neto.....



Jacyra Gomes



12/ 05 / 2016



A vida na continuidade do tempo, diante das contingências, com as letras nas mãos, projetei a vida, assim me tornaria homem, adquiriria conhecimentos através das experiências, elaboraria os saberes. Não sou escritor dos tempos modernos para quem o sucesso e a fama preenchem os vazios e os manque-d´êtres. Sou escritor dos tempos de outrora para quem a responsabilidade com as letras era a consciência-estética-ética, a obra seguindo os tempos e iluminando as trevas.
Chegará a hora de não mais estar no mundo, na terra, mas fui homem, deixei o testemunho de minha vida. Sou consciente de que a minha obra jamais morrerá, há dimensões dela que só no futuro serão trazidas à superfície.



Manoel Ferreira Neto.



**A DIVINA POÉTICA DO UNI-VERSAL**



Atrás, um sonho se eleva ao in-finito, coro maternal de cânticos sonoros, sinfonal eternal de canções solitárias, à frente, a utopia da poiésis do verso, cântico de crepúsculo de melodias silenciosas, música de auroras de ritmos serenos e suaves, Sater de enluaradas noites de lírica romântica, Reis de ensolarados dias de con-tingentes dores, trocas de dedos de prosa nos cantos, recantos, no meio da multidão, nas mesas das barracas na extensão das comunidades, forró de inverno de encontros familiares, entre amigos, conhecidos, visitantes, regados a churrasquinho e quentão, arroz com galinha, a pinguinha da roça, risadas, gargalhadas, folk-lores e piadas, rituais, ritos, lendas, mitos na nostalgia do passado, na melancolia do porvir, na poesia do momento, na poiésis do tempo, na imanência da alma, na trans-cendência do espírito, do divino e da divinidade do aqui e agora.
Sonhar os formatos oxigenados de sublimidade e esperança de estar a cada instante de re-flexão ou de liberdade de sentimentos e emoções, desejando a poesia-“reflexo do real, mas um reflexo revelador”, “O real poder de olhar de frente, vendo coisas que normalmente não vê” Livre pensar irrestrito, livre-arbítrio da beleza indizível num só encanto, num só panorama, num só vis-lumbre ou a-lumbre das emoções, de suas dimensões de sensibilidade e intuição, numa só con-templação dos sentimentos e sensações que abrem os solipsismos do Ser, as entregas verdadeiras do Não-ser, profundeza da vaidade insensata, abismo da empáfia inconsequente, nonsense, superficialidade do orgulho descaracterizado, vaidade de ser, de acontecer, de passar a amar no de-curso e per-curso da vida
O fulgor da virgin-idade mental, “... integrar o saber sensível ao saber racional para suprassumir a razão presente, elevando-a a uma razão não só da cabeça, mas do Ser por inteiro”. Despertando em mim as forças criadoras da vida, as dimensões dos desejos de saciar a sede de conhecimento, as vontades da verdade e da sabedoria profundas e eivadas de outros in-finitos a serem conquistados, real-izo a minha íntima essência, a essência da vida.



Manoel Ferreira Neto.

(12 de maio de 2016)

Comentários