**LÂMINAS DE ÁGUAS DE FONTES CRISTALINAS** - Manoel Ferreira


Ardências ardentes ardendo trans-pirações ardidas
Nas chamas chamejantes de idiossincrasias plenas de solipsismos
Plen-ificados de plen-itudes além de confins e arribas
Nas simbólicas imagens de tesões lúdicos seduzidos
Por grânulos de horizontes sarapalhados nos ex-tases do tempo
E dos ventos que de éritos do pre-térito artificiaram semânticas
E linguísticas do verbo verbalizado de in-fin-itivos gerúndios
E particípios uni-versalizados de desejos e volos das poiésis
Poiéticas vers-ificadas de ritmos e melodias, versejadas de silêncios
E sons da solidão etérea e eterna que sobrevoam os silvestres
Campos edênicos nas asas leves do espirito espiritualizado
De esperanças e utopias póstumas perpetualizadas de lâminas
De águas de fontes cristalinas que jorram gotículas do vir-a-ser
Sin-estesias do efêmero efemerizado de êxtases e gozos,
Semiologias de travessias trans-versadas de in-finitos e aléns
Metrificados de cintilâncias e brilhos sonetizados no poema
"Noubliez Jamais" de sentimentos nostálgicos, melancólicos
Pro-jetando na superfície lisa do espelho as trans-cendências
Trans-cendentes de metáforas do ser de estilísticas estéticas
Da beleza do belo re-pres-{ent]-ando a uni-versal-idade
Uni-versal da poética do espaço movendo-se nas sideralências
Sideral-entes do tempo e do ser...



Manoel Ferreira Neto.
(19 de maio de 2016)


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