**HOLÍSTICA DA PLEN-ITUDE DO VERBO SER-DE ESPIRITUALIDADES** - Manoel Ferreira


Gerúndios in-fin-itivos de sombras crepusculares, outono de além
Res-pingando de orvalho instantes-limites de liberdade purificada
A refinar-se nos horizontes do tempo saboreado de volos,
Cios da verdade saboreados às maças do eterno uni-versal
Alumbrado de desejos e êxtases do silêncio alumiado de volúpias...



Frinchas do espírito milenar cultivando de luz o espaço inaudito
Onde a erudição do absoluto repousa no simbolismo de ex-tases
Na mimésis e catarsis pro-jetadas na face mística da plen-itude
Templada de poiéticas versando as linguísticas e semiologias
Inter-ditas nas cores ultra cintilantes do arco-íris, prelúdio do belo,
Sinthesis da beleza e do verbo concebido da verdade do sonho amar.



Miríades de solidão afiando as lâminas do eterno para recortarem
As bordas do tempo em fatias da humanidade do ser,
Númenes semânticas velando de estilísticas ipsis o livro sagrado,
Ondas marítimas ao sabor de ventos deslizando verbos
Em direção à ilha de prazeres
Lúdicos como a carne e o coração do boêmio dedilhando as cordas
da harpa de melancolias neoclássicas.



Fontes in-versas de águas cristalinas a jorrarem para além do bem
Éresis poéticas sin-cronizadas com a insustentável leveza do amor
Re-versas ilusões do sonho de ser,
Re-alumbrando in-fin-itivos de sentimentos puros
E emoções ternas, carícias e toques verbais de entrega
In-finita
Respingando no coração a pulsar de felicidade e alegria
As holísticas da plen-itude do verbo ser-de espiritualidades.



Manoel Ferreira Neto.
(17 de maio de 2016)


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