Sonia Gonçalves ESCRITORA PINTORA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA A ODE À POESIA #LABAREDAS QUE BRILHAM MISTÉRIOS E SEGREDOS# ***

Sonia Gonçalves ESCRITORA PINTORA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA A ODE À POESIA #LABAREDAS QUE BRILHAM MISTÉRIOS E SEGREDOS#
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Que maravilha de texto Manoel Ferreira Neto, ainda bem a Graça o devolveu cá rsrs ...Amei!Seus escritos têm sabor de maná, saca aquele do deserto que sustenta a alma, alimenta o espirito, inspira nosso lado lúdico, nosso lado lírico, nosso lado sábio que fica oculto....Você é demais seu lindo!!! Digo de modo que te curto muito, és culto por kilometros, mais que muitos famosos eu garanto!Simplesmente uma ODE classifica tuas obras literárias riquíssimas!!!Aplausos!!!

Sonia Gonçalves
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RESPOSTA AO COMENTÁRIO SUPRA

Não sou Poeta. Sou Filósofo da Estética Poetica. Assim respondo ao seu comentário desta obra:
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#LABAREDAS QUE BRILHAM MISTÉRIOS E SEGREDOS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: ODE À POESIA
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Poesia chameja sentimentos, inter-ditos
Labaredas que brilham mistérios e segredos
Espírito de saber o que reside no âmago
Inter-ditos do alimento que sacia o nada
Da água que rega a semente do vazio,
Eivado de intenções, o nada, de forças e coragem,
Das náuseas, tormentos, temores,
Presente a sombra nesgada de sol vespertino,
Último raio de sol incidindo nas águas do mar,
Amarelo e vermelho se aderindo,
Frincha de reflexões dos vestígios de precoce
Instante-já
Fresta por onde o olhar interpenetra a quimera
Da alma, por se perder, encontrar-se
Nos espaços invisíveis
Por onde o ser desliza
No tempo, o eidos da sabedoria
Seivando de querenças múltiplas, inestimáveis
Da verdade amanhecer a paisagem sublime
Panorama de estesias de águas ondeando
No vai-e-vem, aclives e declives,
O trajecto desde o nascimento até
Espalharem-se na praia,
Fecundando a orla,
Lírica de movimentos ondeantes
Efusivas as sensações,
Sentir, perceber, intuir
Os dons de cons-telações
Além da essência, além do que ascende
A existência às metáforas e metafísicas...
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Poesia
Eiva de arbítrios do silêncio
A maresia noctívaga das sorrelfas anunciadas
Nas linguísticas, semânticas eumanizando utopias
Cantiga a re-verenciar as claves sensíveis
Pré-nuncio de notas, ritmo de som das cositas
Estranhas inda mais que estrangeiras
A requererem o sublime eterno do Ser de
Puras emanações de continuidades de sonhos,
Ponteando as cordas do sentido de existir
À luz e chamas de outros ideais,
Verbos preenchendo as lacunas do invisível
Con-templado sob o fogo das paixões...
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Poesia
"Na canção da alma, eternamente"
Inspiração da intenção singela,
Encanto comum da ilusão
Transformado num encanto súpero,
Alimento agradável para as súplicas
De engenho e perspicácia,
Arte e o eterno;
Dentre as condições da vida,
Poderiam existir o engano,
A paixão, o amor não reconhecido,
Acreditando impiamente na própria perfeição,
Incipit Tragoedia...
#ENTRE SUSPIROS INTERDITOS E DITOS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: POEMA
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Epígrafe:
"Entoar é saudável para a alma
Quem entoa atenua a angústia,
Hoje, é deste jeito que diminuo
As mágoas da existência."(Ana Júlia Machado)
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Palavras sussurram canciones de verbos e versos
Cochicham/cochilando baladas de buscas e querença das estrofes
Do Ser e do Existir
- esperanças, sonhos, felicidade, paz,
dançando Fado, Balalaika, Folks, Blues, MPB,
dança do corpo, dança da mente e do espírito em uníssono,
O circo está na cidade,
Haverá espetáculo à noite,
“... integrar o saber sensível(sônese dos instantes-limite e o conhecimento do sensível, momento da utopia do Ser),
Saber racional para suprassumir a razão,
Sabedoria intelectual para ir além
Dos limites da existência quotidiana,
Presente, elevando-a a um saber
Não só da cabeça, mas do Ser por inteiro,
Não só da sensibilidade, mas da alma e espírito in totum”-,
revelando o ritmo da alma, performando com os sentimentos
de amor, carinho, emoções do eterno verbo ser,
de desejos, sonhos, inspirações do espírito, do ser verbo,
entoando as vozes e sons
na tessitura/tecitura da catarsis/sublimação,
plen-ificando a vida de essências florais silvestres,
exalando perfumes do in-finito além das con-tingências, esplendendo sonhos de horizontes de além,
versificando no espírito a
melodia do eterno-para
a etern-itude,
versejando sons inauditos de harpas e cítaras
no ser futural de encontros,
atenuando angústias, náuseas, mágoas da existência,
Habitantes da jornada de existir, estar-no mundo,
Presente é mister a própria natureza, condição,
Sem jogos da inconsciência,
sem tramóias dos comportamentos escusos,
gestos obtusos,
A luz do saber e sabedoria é a intenção...
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Palavras murmuram, à luz do silêncio, serenas emoções,
suaves ideais intelectuais do espírito
- desejos, volúpias, êxtases, vontades, clímaces, gozos -,
pervagam de confins ao além,
con-templando o alvorecer que ilumina na floresta
as sendas e veredas,
aclives e declives do campo circundado de montanhas,
banhadas pelas águas oceânicas,
o entardecer que abre venezianas e cortinas
para a visão e a consciência das indagações e perquirições,
bússolas de encontro da alma e do espírito,
ritmando de notas a magia do amor e ternura
entrelaçados de esperança e fé na peren-itude,
itudes de melancolias, nostalgias,
barco que desliza na água trans-lúcida
do mar azul de carícias, das ondas e
a caminho da longínqua veras.
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Palavras cochicham ao léu dos uni-versos musicalizados
de felicidade e alegria
- Graças a la vida -,
entre suspiros inter-ditos e ditos da espiritualidade
que recita o eterno de cintilâncias,
entre exclamações verbais ,
declamadas com a fosforescência das ilusões,
fantasias, quimeras e sorrelfas da alegria e contentamento,
cores do arco-íris vivificando
o tapete silvestre de amores-em-amores
compondo de cores vivas, trans-lúdicas
o soneto de genesis sons in-audíveis,
o espírito ouve e versifica em voz re-colhida
nos pingos de chuva orvalhando a solidão,
em silêncio,
con-templ-orando os primeiros raios de sol
a numinarem a magia do ser que exala de essências o belo,
o amor que resplandece, passo a passo, no tempo.
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Palavras balbuciam o VERBO-AMAR,
a canção de idílios e sonhos
segue musicando temas e temáticas
nas sílabas de instantes e momentos eternos,
gerúndios e particípios
no som de pronúncias do coração
a pulsar descompassado emoções e sentimentos dylanianos,
cujos eidos glorificam as dimensões lúdicas da alma,
em cujos eidos jubilam as divin-itudes do espírito
entre suspiros interditos e ditos...
#RIO DE JANEIRO(RJ), 09 DE SETEMBRO DE 2020, 10:06 a.m.#

 

 

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