#ENTRE SUSPIROS INTERDITOS E DITOS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA $$$ Epígrafe:


Epígrafe:



"Entoar é saudável para a alma

Quem entoa atenua a angústia,

Hoje, é deste jeito que diminuo

As mágoas da existência."(Ana Júlia Machado)

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Palavras sussurram canciones de verbos e versos

Cochicham/cochilando baladas de buscas e querença das estrofes

Do Ser e do Existir

- esperanças, sonhos, felicidade, paz,

dançando Fado, Balalaika, Folks, Blues, MPB,

dança do corpo, dança da mente e do espírito em uníssono,

O circo está na cidade,

Haverá espetáculo à noite,

“... integrar o saber sensível(sônese dos instantes-limite e o conhecimento do sensível, momento da utopia do Ser),

Saber racional para suprassumir a razão,

Sabedoria intelectual para ir além

Dos limites da existência quotidiana,

Presente, elevando-a a um saber

Não só da cabeça, mas do Ser por inteiro,

Não só da sensibilidade, mas da alma e espírito in totum”-,

revelando o ritmo da alma, performando com os sentimentos

de amor, carinho, emoções do eterno verbo ser,

de desejos, sonhos, inspirações do espírito, do ser verbo,

entoando as vozes e sons

na tessitura/tecitura da catarsis/sublimação,

plen-ificando a vida de essências florais silvestres,

exalando perfumes do in-finito além das con-tingências, esplendendo sonhos de horizontes de além,

versificando no espírito a

melodia do eterno-para

a etern-itude,

versejando sons inauditos de harpas e cítaras

no ser futural de encontros,

atenuando angústias, náuseas, mágoas da existência,

Habitantes da jornada de existir, estar-no mundo,

Presente é mister a própria natureza, condição,

Sem jogos da inconsciência,

sem tramóias dos comportamentos escusos,

gestos obtusos,

A luz do saber e sabedoria é a intenção...

***

Palavras murmuram, à luz do silêncio, serenas emoções,

suaves ideais intelectuais do espírito

- desejos, volúpias, êxtases, vontades, clímaces, gozos -,

pervagam de confins ao além,

con-templando o alvorecer que ilumina na floresta

as sendas e veredas,

aclives e declives do campo circundado de montanhas,

banhadas pelas águas oceânicas,

o entardecer que abre venezianas e cortinas

para a visão e a consciência das indagações e perquirições,

bússolas de encontro da alma e do espírito,

ritmando de notas a magia do amor e ternura

entrelaçados de esperança e fé na peren-itude,

itudes de melancolias, nostalgias,

barco que desliza na água trans-lúcida

do mar azul de carícias, das ondas e

a caminho da longínqua veras.

***

Palavras cochicham ao léu dos uni-versos musicalizados

de felicidade e alegria

- Graças a la vida -,

entre suspiros inter-ditos e ditos da espiritualidade

que recita o eterno de cintilâncias,

entre exclamações verbais ,

declamadas com a fosforescência das ilusões,

fantasias, quimeras e sorrelfas da alegria e contentamento,

cores do arco-íris vivificando

o tapete silvestre de amores-em-amores

compondo de cores vivas, trans-lúdicas

o soneto de genesis sons in-audíveis,

o espírito ouve e versifica em voz re-colhida

nos pingos de chuva orvalhando a solidão,

em silêncio,

con-templ-orando os primeiros raios de sol

a numinarem a magia do ser que exala de essências o belo,

o amor que resplandece, passo a passo, no tempo.

***

Palavras balbuciam o VERBO-AMAR,

a canção de idílios e sonhos

segue musicando temas e temáticas

nas sílabas de instantes e momentos eternos,

gerúndios e particípios

no som de pronúncias do coração

a pulsar descompassado emoções e sentimentos dylanianos,

cujos eidos glorificam as dimensões lúdicas da alma,

em cujos eidos jubilam as divin-itudes do espírito

entre suspiros interditos e ditos...

#RIO DE JANEIRO(RJ), 09 DE SETEMBRO DE 2020, 10:06 a.m.#

 


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