#A GRAÇA QUE ENCANTA O CREPÚSCULO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO



POST-SCRIPTUM:
04 de abril de 2016 chamo Graça Fontis para conversarmos no bate-papo. Estava feliz por chamá-la, havia lido algumas de minhas #cositas#, comentara, curtira. Papo vai, papo vem, começamos a namorar. Três meses depois, a viagem derradeira, rumo ao Rio de Janeiro, o casamento, nada deixara para trás, tempo de amar e de amor por minha Esposa e Companheira das Artes, conheci a Vida, Conheci o Amor, Conheci os sonhos e esperanças. Trilhas de felicidade.
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Meu Amor querido, só posso dizer neste aniversário de 04(quatro) anos de nossas vidas juntos amá-la muito, muito, ser feliz ao seu lado. Beijos, beijos e mais beijos no coração.
Manoel Ferreira Neto
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Epígrafe:
"Amo você acima de todas as coisas, é muito especial na minha vida, a graça que encanta o crepúsculo."(Manoel Ferreira Neto)
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Não sou quem fui,
Não fui quem sou,
Os tempos mudaram...
Não penso o que pensara,
Havia alteração na consciência
Definida pela ofuscação,
O pensamento estava escuro,
Não pensara o que penso,
Sentimento nublado,
Não sabia amar-me,
Não conhecia o valor inestimável
Pela vida, de viver, viver e viver...
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Os panoramas, paisagens
Con-templados pós a curva
São outros, os raios do sol
Numinam outros sítios,
As luzes da noite
São mais brilhantes, fosforescentes
Alumiam os segredos da inconsciência,
Mistérios da alma,
Existir torna-se a liberdade plena
De co-existir com os enigmas do Ser,
Tempo de luminar os questionamentos,
Transparecer a sabedoria do espírito,
Alvorecer o conhecimento do que vai além
Amanhecer o sentimento do amor,
A emoção da doação, da entrega,
Estar aberto para o vir-a-ser do eterno,
Com-preender, alfim,
O longo vivido,
O mais alto voado,
A-presentam-se em cena
Para performar o espírito da ec-sistência,
Mergulhar mais profundo na utopia do Ser,
No sonho da Verdade,
Entender que o saber se manifesta
Neste tempo, a liberdade trans-cende as con-tingências,
O amor sibila
Entre as luzes do eterno e os verbos do espírito...
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Não mais o desejo de explicar,
E múltiplas palavras eido-versando a busca do In-finito,
Az-viando o entrelaçamento de mãos, esperanças realizadas
Em fluxos subindo, e os sentimentos que escolhem a poesia
Do Ser, a filosofia do Eterno, a estética da Verdade,
A música composta de continuidades nas asas futurais:
Não mais...
Espelho onde re-flete as IMAGENS do verso-uno
Dos caminhos serenos, suaves,
A calma, a tranquilidade dos sentimentos de vida que pulsam
No abraçar as coisas,
No oscular os ideais do coração e alma,
Crepúsculo de mãos dadas com o núcleo da felicidade, alegria...
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In-versas re-novações do amor re-fletido no espelho das etern-itudes do verbo de ser a esperança do conúbio de prazeres, alegrias, felicidade, de sonhos outros, êxtase da carne, sentimento de encontro espiritual, diálogo da intimidade, o perpétuo. Surpreendente, mágico. Re-fazenda. A felicidade é sentimento dos mais fáceis. Existir é a emoção dos passos
nas trilhas do prazer.
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Viver um grande amor - o que é isto? Ilusões, quimeras, fantasias, sorrelfas, sentimentos fluindo ao re-verso das pers-pectivas da imagem da verdade, a vida des-voada do sublime sítio do uni-verso, onde a pureza concebida de luz concebe o verso esplendente do verbo, a vida segue as trilhas do quotidiano prazer furtivo, de alegria fortuita, assim é, assim foi, assim será. Tristezas, melancolias, nostalgias. Tudo passa, tudo passa... Passa tudo lá em cima da serra, do pico, da colina, passam bois, passam boiadas... passam ovelhas, passam rebanhos... passam os ventos, passam as chuvas...
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Amor puro, amor singelo, quiça a verdade pura da vida. O que será não é e o que é não será. A busca concebe no seio do espírito o etéreo que es-voaça por sobre as ilusões, por sobre os sonhos e volos, o que é apenas pers-pectiva do eidos de amar re-vela-se a eternidade. E sinto o ad-verso re-verso in-verso per-passando-me os re-cônditos dos desejos e vontades, momento in-esquecível: "Amo você acima de todas as coisas, é muito especial na minha vida, a graça que encanta o crepúsculo."
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O que foi não será e o que é não teve tempo, é puro, é singelo, o que é pureza e pura magia do sentimento. Tantas esperanças, tantos sonhos e tantos pensares. "Mais uma busca na memória das esperanças do suave vento em genesis do eterno verbo das sensibil-itudes. A sublime dor das espiritual-itudes, o amor." Ah, a poesia, a poética, mas aquilo da inconsciência divina, res-surrecta, a verdade de amar as pers-pectivas da travessia, pleno do amor ao amor do pleno, no "mamá" dos versos da sublim-itude do amar, os biquinhos durinhos da felicidade. Sou poeta, sinto o amar, vislumbro a cintilância do amar que está escrita nas estrelas, na vida real sou a busca da in-fin-itude, subscripta essência da verdade. A verdade não poetiza, a poesia não verbaliza, é trigo de espiritualidade que as folhas balançam nas estrofes do amanhecer.
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As esperanças sublimizaram este amor e este amor perenizou as esperanças, são reais as iluminâncias e iluminações das querências sempre ao ar condicionado do ser-de verbos que acalenta o sono dos amantes, a maestria do sensível e do espírito...
#RIO DE JANEIRO, 04 DE ABRIL DE 2020#

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