#QUIMERAS DA ALMA E HUMANIDADE DO SER# Manoel Ferreira Neto: DESENHO/GRAÇA FONTIS; PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA



A Arte é a síntese: poesia, imagem e som(Manoel Ferreira Neto)


Versias de "amores na mente",
Sonhos, esperanças, utopias, liberdade
Tecendo a caminhada nos caminhos
Que também é caminhar,
Crocheteando as revoltas e rebeldias
De virá o bem na terra
De "flores no chão"
Devaneios, desvarios, vaidades, fantasias
Não é mais brincadeira, diversão não,
É tempo de re-fazenda,
É tempo de "certeza na frente",
"A história na mão",
Os tempos passam,
Fica o Hino da Humanidade da Liberdade,
"Aprendendo e ensinando"
Novas idéias, novos ideais do Ser.


Versias de estratégias de utopias
Con-figurando no limiar do tempo
As linhas verticais, horizontais, trans-versais,
Tecendo, nos inter-ditos verbais dos desejos,
Lúdicas ironias re-vestidas de sabedorias,
Eis a consagração artística da Harmonia,
Sin-cronia, Sin-tonia
Com a humanidade do ser
Vis-à-vis liberdade do eterno.


Versias de onomatopéias
Musicalizando o in-audito de sentimentos,
Sonorizando o in-inteligível das re-versas razões,
Melodiando o in-compreensível das in-versas idéias,
Ritmando o in-visível das dimensões trans-cendentais,
Compondo a sin-fonia da solidão,
Versando a ópera do silêncio,
Eis a eleição filosófica do espírito
Que sonha solene a uni-versal-idade
Que aspira magistral a linguística erudita,
Estilística clássica do verbo e das regências do pleno.


Versias de imagens pintadas de cores vivas
Ornamentando de características sim-bólicas e expressionistas
As travessias da vida à arte do sonho
Que cria, re-cria, in-venta, re-faz
As dialécticas
Do tempo e do vento,
As dia-logias
Da sabedoria e da vontade do logus
Eis o júbilo do êx-tase da alma
À forja do pecado original,
À quiçá do livre arbítrio,
Às cavalitas dos idílios, devaneios das plen-itudes.


Versias de paisagens do vale
Sob os raios numinosos do sol,
In-fin-itivam a terceira margem do rio,
As orquídeas à soleira da montanha,
As rosas nos canteiros de jardins,
As margaridas no vaso suspenso no teto
Da varanda
A visão mística estende-se na imensidão
Eis o silvo das plen-itudes,
Eis a koinonia da leveza do ser e a humanidade do verbo
Pres-ent-ificando a beleza
Aspirando a Arte do Ser.


Versias das notas musicais
Inspirando a lírica romântica
Do Amor e da Cáritas,
Eivando a alma de prosa em devaneios,
Em cujos interstícios recônditos da intimidade
Habita o eidos das compl-etudes do encontro e des-encontro,
Das carências e buscas,
Do manque-d´être e utopias da pureza do silêncio,
Eis a espiritualidade da Arte da Vida
Esplendendo ao "Eu Poético"
As dimensões lácias da felicidade e alegria.


#RIODEJANEIRO#, 15 DE NOVEMBRO DE 2018)

Comentários