#LIBERDADE INSCRITA NA LÁPIDE# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA/Manoel Ferreira Neto: POEMA



Nuvens brancas
O dia límpido, transparente
Os raios de sol fortes
Manhã de inverno
Re-versos de palavras
Em cujas linhas repousam
Sentimentos outros, emoções
A liberdade inscrita na lápide
De mármore, a id-“ent”-idade proscrita
Templos, santuários
De idéias
Avessos idílios de antemãos
In-versas razões de vida e direitos
Prescritos em cláusulas, parágrafos e itens
Atravessam nuvens claras, azuis
(diáfanas no horizonte as ilusões)
Flor de versos e estrofes
No íntimo o a-núncio de outras vivências
Em cujas letras as primaveras elevam o espírito
A-núncio de quimeras e fantasias
(flor de ócios e ofícios
pétalas de labuta e desejo)
Do sublime, ás asas que esvaecem no infinito
Que esvoaçam a leveza a
Do ser e não-ser
Do etéreo, os cânticos de louvores e glórias
À Ave-Maria dos sonhos,
As perscrutâncias do eterno
Inverno as instâncias
Do múltiplo verso
(flor de vidrilhos
em tiaras celestes)
Do éter, as adjacências perenes,
As arribas luzentes e póstumas
À vida, os amores ad-vindos e idos,
As paixões fugazes em templos
Lápides e epitáfios
Flor de ilusões
Manhã de Inverno.


Manoel Ferreira Neto


(#RIODEJANEIRO#, 15 DE JUNHO DE 2018


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