ANA JÚLIA MACHADO ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O POEMA /*LIBERDADE INSCRITA NA LÁPIDE*/ - PROJECTO #INTERCÂMBIO CULTURAL E INTELECTUAL#




MANUMISSÃO GRAVADA NA CAMPA


Negrume níveo
O dia translúcido, cristalino
Os coriscos de sol possantes
Amanhecer de invernia
Avessos de vocábulos
Em cujas missivas descansam
Sensibilidades distintas, alvoroços
A autonomia gravada na campa
De indiferente, a paridade degradada
Sinagogas, oratórios
De concepções
Opostas fantasias de anteriormente
Opostos motivos de existência e regalias
Regulados em itens, alínea e artigos
Permeiam melancolias clareiras, cerúleas
(transparentes no futuro as aparências)
Escol de poesia e estâncias na consciência a comunicação de diferentes existências
Em cujas literaturas as prímulas alteiam o entendimento
Declaração de fantasmas e imaginações
(escol de ociosidades e ocupações
Pétalas de labutação e ânsia)
Do excelso, ás ansas que desvanecem no interminável
Que adejam o leve a
Do ser e não-ser
Do sublime, as odes de elogios e celebridades
À Ave-Maria dos devaneios,
As sondarias do perene
Invernias das exigências
Do multíplice poema
(flor de enfeites
Em diademas divinais)
Da atmosfera, as contiguidades imortais,
As ribanceiras cintilantes e pós morte
À existência, os namoros sobrevindos e partidos,
As chamas fugitivas em sinagogas
Campas e inscrições
Escol de delírios
Amanhecer de Invernia.


Ana Júlia Machado


#LIBERDADE INSCRITA NA LÁPIDE#
GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA
Manoel Ferreira Neto: POEMA


Nuvens brancas
O dia límpido, transparente
Os raios de sol fortes
Manhã de inverno
Re-versos de palavras
Em cujas linhas repousam
Sentimentos outros, emoções
A liberdade inscrita na lápide
De mármore, a id-“ent”-idade proscrita
Templos, santuários
De idéias
Avessos idílios de antemãos
In-versas razões de vida e direitos
Prescritos em cláusulas, parágrafos e itens
Atravessam nuvens claras, azuis
(diáfanas no horizonte as ilusões)
Flor de versos e estrofes
No íntimo o a-núncio de outras vivências
Em cujas letras as primaveras elevam o espírito
A-núncio de quimeras e fantasias
(flor de ócios e ofícios
pétalas de labuta e desejo)
Do sublime, ás asas que esvaecem no infinito
Que esvoaçam a leveza a
Do ser e não-ser
Do etéreo, os cânticos de louvores e glórias
À Ave-Maria dos sonhos,
As perscrutâncias do eterno
Inverno as instâncias
Do múltiplo verso
(flor de vidrilhos
em tiaras celestes)
Do éter, as adjacências perenes,
As arribas luzentes e póstumas
À vida, os amores ad-vindos e idos,
As paixões fugazes em templos
Lápides e epitáfios
Flor de ilusões
Manhã de Inverno.


Manoel Ferreira Neto


(#RIODEJANEIRO#, 15 DE JUNHO DE 2018


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