#Ana Júlia Machado CRÍTICA LITERÁRIA POETISA E ESCRITORA DESVENDA A DIALÉTICA DO INTELECTO E INSTINTO JEGUIANO#
POST-SCRIPTUM:
Em verdade, este ensaio crítico da Crítica Literária, Poetisa e
Escritora Ana Júlia Machado fora escrito para o Aforismo QUÃO INTELIGENTE E
INSTINTIVO É O HOMEM NA DIALÉCTICA DO ASNO.
Ler um texto ou uma crítica uma vez idéia alguma se concebe dele,
fazendo-se necessárias inúmeras. O mesmo que as coisas fáceis: não se lhe dão
valores.
Hoje que estou re-publicando o Aforismo, lendo novamente o ensaio
crítico, sinto que Ana Júlia Machado não apenas ensaiou criticamente o
aforismo, em verdade ela o fez para toda a obra do jegue que são sete romances,
e o título geral desta heptologia é UTOPIA DO ASNO NO SERTÃO MINEIRO. Seja em
que época esta heptologia for publicada, este será o Prefácio.
Reconheço este ensaio como Prefácio de toda a obra, através dele o
mergulho é abissal, abismático.
Manoel Ferreira Neto
Para salvar a realidade pessoal, ou coletiva, aquela que se faz através
de conspirações, com o intento exclusivo de compensar a fatuidade interesseira,
nasce o universo, em uma arena de contendas Íntegras e desleais, crianças e
idosos, desgraçado e opulento... Contendam todos e todos os dias. Tento olvidar
a ostentação, somente por um instante, da pobreza de espírito e asnice do
homem. Avisto somente que os danosos, por sua essência, são os que lesam o povo
ou a si próprios, a ponto de se contemplarem no reflexo e não mais se identificarem,
por adulterarem a configuração do bem-querer.
Os benéficos enlaçam sempre as razões imparciais e brigam com todo
bem-querer que conseguiram eduzir daquilo que cultivaram. Altercam sem carecer
amolgar o distinto, sem abaterem as moralizações que já foram edificadas.
Brigam pelo bem-querer, pela concórdia, pela conscientização, sem favor
inerente.
Os íntegros são os que brigam pela equidade sumida, óbice à iniquidade
da sentença imerecida, a calúnia da rejeição e os golpes da prenoção. Brigam
com recursos imperceptíveis - a crença contra os defeitos, cobiça e perfídia,
em contrariedade dos criadores da desagregação, sobre as cisões dos laços,
sustentados nas astúcias falaciosas e mal lustrosas, do que se consiga apelidar
feito louvável. É necessário as criaturas não se induzirem ao simplismo de
cercar o pensamento, entre as sebes da virtude e do erro, colocando-se na
postura de "eu não tenho nada a ver com isso?!"
A insensibilidade aniquila? Se ninharia causar quando avista-se alguém
submergindo-se, está-se colaborando, ou não, com a sua sufocação, ou está-se
somente enxergando a sufocação de alguém, enquanto fabrica-se uma ideia para
além da resolução dualista? Será douto engendrar uma alegação insólita sobre
alguém que surde com um pensamento coerente e concebível, sobre os porvires
seres que executam ordens sem meditar. Da era que impõem a carência de sensação
- benéfica ou erro, somente o coerente, pois esta carência apraz à ciência e
comuta as calamidades ou as gentilezas?
Um dia ambiciono arriscar desvendar porque a mente individual é
perspicaz e o grupal é néscio, examinada particularmente toda criatura parece
ser de facto esperta, contudo, o que gera das resoluções grupais geralmente são
instintivos de um sem-fim de burrice.
Nunca, jamais, em tempo algum, um pensamento sublime foi momentaneamente
enaltecido por toda a colectividade dos sapientes. Nada mais besta do que a
erudição corporativa.
E para finalizar a minha visão em relação ao texto do escritor Manoel
Ferreira neto….onde verbaliza e muito bem…é o homem achar-se o único no mundo.
Mas já vi animais bem mais racionais que os homens ditos “racionais”.
À claridade do jumento os invulgares intelectos se alteiam e se
constituem no espírito e nas intuições..
Ana Júlia Machado
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