SONIA GONÇALVES ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA RESPONDE AO MINI-ENSAIO POIÉTICO SOBRE O POEMA DE SUA AUTORIA




Bom dia querido Manoel Ferreira Neto em dívida contigo... por assim dizer já que este aqui faz um tempinho...Manu destrinchou cada verso, cada linha de forma mais que completa, só podia ser mesmo o grande escritor poeta, amigo do meu <3 Manu... Gratidão por essa obra escrita maravilinda...Bjos querido, só tenho a agradecer lhe felicitar por esse talento nato.


Sonia Gonçalves


Soninha Son, Sonia Gonçalves, esta crítica fora escrita ano passado. Hoje, lendo-a, com sensibilidade e percuciência, seria outra a minha análise e crítica, sem perder e desconsiderar esta, mas aprofundaria poucochito mais. Em termos da linguagem, estilo, conteúdo, forma, filosofia da estética, da poesia, literaturas da linguística, semântica, metafísica, metalinguístia e metasemântica, é o que você me deixa lições a serem refletidas e pensadas. O que tenho a dizer com esta nova leitura: a sua obra crítica leva-me a re-pensar os caminhos que percorro à busca de revelar a obra em todas as dimensões.


Gracia muchas ao seu empenho e consideração em fazer-me pensar e perquirir.


Manoel Ferreira Neto


MANOEL FERREIRA NETO ESCRITOR E CRÍTICO LITERÁRIO POIETIZA O POEMA DE SÔNIA GONÇALVES


Na moral - princípios das relações sociais, íntimas, desejos e vontades de outras luzes, religiosas, artísticas, mui recônditas, a esperança e utopias de outros pensamentos, ideais, idéias... Tais princípios sejam solo e semente de outros instantes e momentos do porvir...


No cardeal - onde depositamos as nossas fantasias, imaginações, idílios, conjunto do universo, lua, estrelas, constelações, planetas, à procura do infinito de nossa existência de sínteses do sonho e das utopias...


No interior - de nós, de nosso espírito, de nossa alma, de tudo o que nos contingencia e transcende, nossas angústias, tristezas, decepções, amarguras, ódios, decepções, nossas vontades e desejos de tudo isso superar e suprassumir, alcançar a Katharsis dos sentimentos de amor, solidariedade, compaixão, em sintonia com a Cáritas da compreensão e entendimento...


Ninho d´Amor - folhas e gravetos secos das situações e circunstâncias vivenciadas e experiência no percurso do tempo são o sonho da vida, onde será concebido o Ser, que no de-correr da existência há-de ser Amor aberto a todos os homens, a toda a humanidade, amor que se faz de gestos, atitudes, ações...


Na página inicial - o nascimento, as luzes de todas as perspectivas e visões do vir-a-ser, do há-de ser, e isto dependendo apenas de nesta página estejam inscritos e perscritos a liberdade e a utopia da Humanidade do Ser. Nesta página inicial, a presença do Desejo de Vida... de outra Vida...


Alinha o tempo em movimento - a síntese do quotidiano de contingências, dores e sofrimentos, angústias e tristezas, alegrias e felicidades, contentamento e solidão, conquistas e decepções, realizações e frustrações, são a terra em que pisamos neste caminhar de mundo, de estar no mundo, sempre em movimento, sempre girando, e a nossa sensibilidade com as experiência adquiridas, conscientes, alinhadas, em perspectiva, à luz do que virá, do que já foi, vai desbravando mistérios, enigmas, sinas, sagas, destinos, vai abrindo caminhos para o que transcende, vai além de nossas dimensões sensíveis e racionais, artísticas e naturais, o tempo em movimento abre as portas e janelas do infinito e do infinitivo...


Natal!
Tempo de refletir o nascimento,
Os sonhos e esperanças que nos habitaram
Neste instante-limite,
O que n´alma a-nunciava a caminhada
Da procura do Amor, da Solidariedade, da Compaixão,
O que fomos refletindo na passagem dos Natais,
O que nos ficou de memórias de nossas quimeras,
Como, nesta passagem, nesta travessia,
Do pretérito ao presente, do futuro,
Continuaremos a jornada desta procura,
Deve ser com mais entrega, com mais abraço...


Novo Ano
Aberto à outras labutas, lutas, perseveranças, esperanças,
Aberto a outros diálogos interiores com a nossa alma,
Atitudes de sim e de não, o que em nós carece de reflexões,
O que devemos fazer para crescer, amadurecer,
Podermos dizer que somos homens, sentimentos, emoções,
Podermos expressar que nossos olhos estão voltados
Para os verbos e os sonhos do Bem e da Verdade,
Nossa alma centrada nos Ideais e Princípios do Ser...


Novo tempo
Então, mãos e pés cruzados
Neste tempo de luzes que se nos a-nunciam,
Vamos criar, re-criar, inventar,
Poetizar, poematizar
A sensibilidade de nossa alma,
A espiritualidade de nossa liberdade, utopia,
A almática de nossos pensamentos e idéias,
Vamos espiritualizar nossa contingência...


Continua tudo normal
A anormalidade e a diferença estão
No que sentimentos, no que emocionamos, no que evangelizamos,
Isto de que nos habita a sabedoria do que nos carece
E o que podemos entregar de mãos livres,
E neste novo tempo é o que sentimos profundos
Do que é isto nascer, conceber a Vida e o Verbo do Sublime...


Diferente e igual
Diferente porque somos consciência, sensibilidade
Do que é a Vida, a Existência, para nós,
Sempre isto: as Contingências e o Sublime,
Igual porque em todos os humanos isto nos reside e habita,
E somos responsáveis por dizer os caminhos e trilhas perseguidas,
Diferença e igualdade
São as luzes a iluminarem a ribalta da liberdade e do destino...


Estamos vivos
Viver são natais de reflexões, meditações, querenças e sonhos,
Viver são leques dos tempos e dos ventos,
Nas dobras da coberta das dores e sofrimentos,
Indagações, perquirições, perguntas,
Estamos vivos para outras labutas, lutas, empreendimentos
Em nome do que nos é de mais sublime, a Entrega.


Segue o ritual
Por todos os natais,
Por todos os Novos Anos,
Segue o nosso ritual de querenças,
Esperanças...
A realização deste ritual
Depende de nós...


Assim, leio, sinto, medito, reflito, assim, interpreto, analiso este lindíssimo poema da AMIGA, Poetisa e Escritora, Crítica Literária, Sonia Gonçalves. Assim vislumbro e contemplo a Mensagem desta obra. Beijos nossos, querida!


RIODEJANEIRO#, 11 DE DEZEMBRO DE 2018#

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