GRAÇA FONTIS PINTORA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA A PROSA FILOSÓFICA #SER É TEATRAL#




Uauuu... assim vou acabar acreditando que as letras já começaram a se achegar a mim meu querido, muito lindo esse texto, tanto que estou aqui numa emoção de reter lágrimas para que possa bem absorver todo significado de suas palavras de supra importância quanto minha segurança ao escrever, principalmente por saber que meus escritos passarão sob seu olhar de lince rsrs.., grata amor, sempre, pelo carinho e incentivo!

Graça Fontis

Há-de se considerar que há coisas de nossos escritos que não percebemos estar acontecendo. Só mesmo ao crítico literário é dado intui-las, percebê-las, patenteá-las em suas análises e interpretações.

Por suas diversas dificuldades, dores, sofrimentos ao escrever, levando até dias para produzir uma obra, os seus desejos e vontade de habilidade e perspicácia com a pena, isto impede você de perceber o seu desenvolvimento e crescimento na arte de escrever. Isto é compreensível. É justamente este medo da escrita, ainda outra coisa se eu vou aprovar ou não, o que dirá os linces de meus olhos, que identifica este pormenor.

Sim, As letras já começaram a consentir você, a ser sua amiga, e isto ficou bem visível na espontaneidade da escritura, lê-se num fôlego só a sua participação. Participação esta que aflora o fluxo de sentimentos, emoções, conhecimentos, idéias e pensamentos, sintetizados, sendo mister ler com a sensibilidade e captar a destreza de seu espírito com as manifestações almáticas. Acredite piamente que as letras "começar a se achegar a você", e cada vez mais ao longo do tempo elas se achegaram.

Não é preciso mais ter insegurança, ter medo de meu olhar de lince. A sua arte é fenomenal por se tratar de uma Prosa Filosófica e não apenas Literária e/ou poética, o que exige ainda mais ao comentá-la.

Meus sinceros cumprimentos por seu crescimento tão de imediato, outra pessoa levaria quiçá muitos anos até mergulhar na minha obra, e você mergulha com percuciência. Parabéns!

Manoel Ferreira Neto

#SER É TEATRAL#
GRAÇA FONTIS: /TÍTULO E PINTURA
Graça Fontis/Manoel Ferreira Neto: PROSA FILOSÓFICA

Múltiplas são as performances na dramaturgia unificadora de almas em direção aos destinos incertos, numa não adequação ao presente com seus curvos pensares nostálgicos em que outrora o vigor livre resvalava na instantaneidade ao banquetear-se no labor de todos os dias; galvanosplástica gama na janela subjetiva a compreensão dos outros que não veem neste movimento interno e extenso escamoteado nos escuros corredores, depositários das caixas velhas de vivenciais recordações... tradições? É a vida que tão estranha e densa nas doces ou amarguras das querências acantonadas com suas quimeras e superstições nefastas ou não... quanto às feridas? que o tempo seja o alívio umedecedor destas terras acessíveis a todos os homens.

Quimera de alentas - alvor de apetites. Esperas de bem-querer - comparência, contactos, afagos. Sensações brotam, sensações de amor, meiguice, ternura, carícias. Eloquências de rendição, dádiva - Ímpar/Poema do dom, Uno/Soneto do talento, Poesia/Verso do ser, adejando des-prendidos por combas, bosques. O futuro longínquo considerará assistência imortal, exultação, deleite, céu-aberto bem-aventurado de perspectivar a nirvana.

O espaço soleniza de alvoroços integrais a macumba do ser con-substanciada no período de diferentes hinos tamborilados no compasso do horizonte divino, na cadência do transcendente, na sublime algazarra das letras, no suave silêncio das palavras - entrega, cumplicidade. Enunciações de bem-querer, de querer, de dádiva, de desejância. Os seres da existência patenteados no motejo de dois canastros numa existência irrepetível, de dois íntimos latejando o supremo da exatidão, infinitos gestos verbalizando o silêncio, infinitivos toques pronunciando a solidão, evangelizando melancolias e saudades, ecumenizando nostalgias e tristezas. Só a existência em sua amplitude é destra de ciciar no escutado da felícia a aragem plácida do incessante, interminável, o zimbro ameno do duradouro a esconder as relações imaturas no espaço de todas as excelências, sortilégios.

Espertei hoje de antemanhã, a querença apalpava-me o que me suplam ideologias, pensares, in-vestigações, e num re-verso de olhar às palavras e os sons que fecundam e febundam o con-templar a alma, anda carente e mui sensível com a simbologia de destino que se projecta e lança, o que traz nas suas algibeiras e alforjes.

#RIODEJANEIRO#, 20 DE JANEIRO DE 2019#

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