*METÁFORAS CADENTES** GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA Aqui-e-agora, ventos ad-versos de sibilos erscrutam distâncias longínquas, sublime tempo... Lá-e-acolá, sibilos de abismos erpassam proximidades, à soleira do entardecer. Iras de ruídos surdinando os apetites e animas, os sabores e animus, terçando, vociferando à existência as propensões do sublime, da pulcritude. Iras de sonâncias "apiedadas" da melodia da extensão e dos ênfases das quimeras, ritmo de distância e dos ex-tases do sonho, cadenciando de perturbações e sensibilidades as veredas do sucederem ondas, sombras, breus, abismos, vazios, náuseas, número indeterminado da luzência alumiando o intelecto de conceitos, imaginários, o devaneio idealiza o lunático nos sopores de tempos a surgirem nas ansas de diferentes expectativas da realidade. Iras de pazes a adejarem acima das serranias de cerrações, ciciando sátiras de distantes consoladoras, sibilando aforismos de longinquos confortadores, surdinando palratórios de extensos trilhos, comunhões da realidade e do bem-querer. Iras de momentâneas eventualidades do nentes, do oco a cruzarem pela extensão extranatural, sentido ao infindo. Lá-e-acolá, ideiazinhas de soletude, solicitude tragando as gulas e vontades de comer, espetáculo digno de ser esquecido, volúpias e pecados, nas colinas lobos uivando seus lamentos e ruminâncias, Safo refestela-se em sua ilha à beira do lago de costas para o sol. Absolut-itudes de efêmeros permeando sendas tapetadas de flores silvestres, veredas de metáfísicas sarapalhadas ao longo de campesinos entardeceres, melancolias, nostalgias, introspectivos sentimentos e emoções do nada vazio, da carência vazia de nada, as estrelas velam a solidão da terra, o mundo pulsa de silêncios, no regaço da alma pres-ent-ificam-se náuseas das con-ting-entes dialécticas de ex-tases e manque-d´êtres do eterno que eteriza dimensões do há-de balizar as regências in-fin-itivas dos horizontes longínguos e distantes, as gerências para acenarem ao longe e na dimensão do imensurável, miríades de luzes florando brilhos na floração do genesis, sendo de alhures as perspectivas dos pretéritos, sendo de algures as retros-pectivas do gerúndio que cristaliza as imperfeições do vazio, partícipio que, entrelaçados os liames da angústia e prazer, rasga os véus que en-velam o além do in-finitivo, abrindo outros uni-versos de imagens imperceptíveis aos linces da iluminação dialética do tempo e do ser. Vagas, volúpias, voláteis êxtases, volúveis forclusions das poiésis sarapalhadas de estesias abissais e abismáticas dos preliminares genesis susceptíveis ao apocalipse das verdades re-versas para atingir as plen-itudes universais da náusea vazia de etern-itude. Ilusões esvaecem-se. Quimeras volatizam-se. Fantasias eterizam-se. Sorrelfas divinizam-se de nadas nonadificados. #RIODEJANEIRO#, 27 DE JANEIRO DE 2019#




Aqui-e-agora, ventos ad-versos de sibilos erscrutam distâncias longínquas, sublime tempo... Lá-e-acolá, sibilos de abismos erpassam proximidades, à soleira do entardecer.


Iras de ruídos surdinando os apetites e animas, os sabores e animus, terçando, vociferando à existência as propensões do sublime, da pulcritude. Iras de sonâncias "apiedadas" da melodia da extensão e dos ênfases das quimeras, ritmo de distância e dos ex-tases do sonho, cadenciando de perturbações e sensibilidades as veredas do sucederem ondas, sombras, breus, abismos, vazios, náuseas, número indeterminado da luzência alumiando o intelecto de conceitos, imaginários, o devaneio idealiza o lunático nos sopores de tempos a surgirem nas ansas de diferentes expectativas da realidade. Iras de pazes a adejarem acima das serranias de cerrações, ciciando sátiras de distantes consoladoras, sibilando aforismos de longinquos confortadores, surdinando palratórios de extensos trilhos, comunhões da realidade e do bem-querer. Iras de momentâneas eventualidades do nentes, do oco a cruzarem pela extensão extranatural, sentido ao infindo.


Lá-e-acolá, ideiazinhas de soletude, solicitude tragando as gulas e vontades de comer, espetáculo digno de ser esquecido, volúpias e pecados, nas colinas lobos uivando seus lamentos e ruminâncias, Safo refestela-se em sua ilha à beira do lago de costas para o sol.


Absolut-itudes de efêmeros permeando sendas tapetadas de flores silvestres, veredas de metáfísicas sarapalhadas ao longo de campesinos entardeceres, melancolias, nostalgias, introspectivos sentimentos e emoções do nada vazio, da carência vazia de nada, as estrelas velam a solidão da terra, o mundo pulsa de silêncios, no regaço da alma pres-ent-ificam-se náuseas das con-ting-entes dialécticas de ex-tases e manque-d´êtres do eterno que eteriza dimensões do há-de balizar as regências in-fin-itivas dos horizontes longínguos e distantes, as gerências para acenarem ao longe e na dimensão do imensurável, miríades de luzes florando brilhos na floração do genesis, sendo de alhures as perspectivas dos pretéritos, sendo de algures as retros-pectivas do gerúndio que cristaliza as imperfeições do vazio, partícipio que, entrelaçados os liames da angústia e prazer, rasga os véus que en-velam o além do in-finitivo, abrindo outros uni-versos de imagens imperceptíveis aos linces da iluminação dialética do tempo e do ser.


Vagas, volúpias, voláteis êxtases, volúveis forclusions das poiésis sarapalhadas de estesias abissais e abismáticas dos preliminares genesis susceptíveis ao apocalipse das verdades re-versas para atingir as plen-itudes universais da náusea vazia de etern-itude. Ilusões esvaecem-se. Quimeras volatizam-se. Fantasias eterizam-se. Sorrelfas divinizam-se de nadas nonadificados.


#RIODEJANEIRO#, 27 DE JANEIRO DE 2019#



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