#DO COICE, OS DIREITOS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA SATÍRICA SIMBÓLICA



Existir de mim. Linguagem arrasta a terra estranha, protegendo da tempestade a ânsia de arriscar do coice os direitos; tédio resgata a adequação fraca, carregando do ultraje o processo de reconhecer o inquieto assombro.


Precisava do palco. Cuidado e zelo. Amor simbolizando sonhos. Realize-se. Os atos vêm do longínquo relógio. Mesmo que os astros dizem não, a persistência aos direitos dizem sim. A atitude de examinar rios, submergindo, enquanto toco a areia.


Proscrito. Esquecido. Deprimido. Mortificado o castigo da morte.
Entrar com a petulância. Cegueira relevante. Respeitos enveredam por orlas nebulosas, irreversíveis - às vezes, por becos infindáveis. Falsa evidência. Vulgar certeza. Dúvidas de por baixo de ontem e amanhã. Integradas, fluxo e re-fluxo do presente.


Deambulo a ripanço. A ripanço metáforas engolem estratégias. Sortes apreendidas na consciência. Agitação de ansas resiste na esfinge, arcano. Ampliado. Olvidado de mim. Portanto, não além da perpetuidade.


#RIODEJANEIRO#, 18 DE JANEIRO DE 2019#


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