MANOEL FERREIRA NETO ESCRITOR E CRÍTICO LITERÁRIO RESPONDE AOS COMENTÁRIOS DE GRAÇA Graça Fontis E Sonia Gonçalves SOBRE A PROSA POÉTICA #NOITE DO NÃO-SABER#




Tarefa árdua responder a dois comentários ao mesmo tempo, conciliando e sintetizando as idéias e pensamentos de duas críticas literárias. Contudo, é mister fazê-lo.


A cultura interessa a poucos. Seria isto uma problema dos mais percucientes? Em verdade, desde o início de minha jornada no Facebook deixei bem claro que não me importa se as pessoas lerão ou não, e minha Esposa e Companheira das Artes sabe disto, pois assiste às produções continuas, sem isto de ficar pensando em alguém curtir - e as Amigas, minhas seguidoras, quem estão sempre curtindo, sabendo eu de suas leituras reais da obra, a todas agradeço de coração e sensivelmente - haver comentários outros que não os de minhas críticas. A Arte pela Arte não significa coisa alguma, agora imagine Curtição por Curtição, não tem qualquer valor. Não são lidos hoje, não há interesse, outros fatores impedem a leitura. Mas no futuro serão todos lidos por muitos. Se as editoras não dão valor, que importa? Não há qualquer convivência minha com as ideologias das editoras. Não lhes sirvo os propósitos em bandejas.


A minha função, responsabilidade, missão é escrever a obra. Está sendo escrita e publicada.


E digo um poucochito mais. O mais de suma importância para mim são as críticas e comentários de minhas críticas, os ledores. Graça Fontis, Ana Júlia Machado e Sonia Gonçalves - o conhecimento que tenho hoje de minha obra devo com eminência às três que escarafuncham a obra e mostram seus detalhes e idéias.


Muchas gracias, meu amor amado e querido, minha inestimável Companheira das Artes, minha Amiga das Letras, Sonia Gonçalves, pelo carinho, amor, reconhecimento.


Manoel Ferreira Neto


GRAÇA FONTIS PINTORA, ESCRITORA E CR´TICA LITERÁRIA RESPONDE AO COMENTÁRIO DE SONIA GONÇALVES À PROSA POÉTICA #NOITE DO NÃO-SABER#


Sonia Gonçalves amiga, como ele mesmo diz: escrevo, não me importa se lerão ou não. É aí está esse maravilhoso texto, não só este mas todos seus escritos extraídos do mais profundo de seus sentimentos, cuja fonte nos parece inesgotável... Grata sempre pelo carinho e apreço às minhas ilustrações minha querida.


Graça Fontis


SONIA GONÇALVES ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA A PROSA POÉTICA #NOITE DO NÃO-SABER#


Vamos falar Graça Fontis esse homem é um dicionário ambulante, e as fartas ideias poderia escrever um best seller brincando, uma pena realmente que as editoras não dêem valor para esse tipo de literatura não comercial.A cultura interessa à poucos.Sua erudição com as palavras é de fato surpreendente, me surpreendo sempre Manoel Ferreira Neto só posso felicitá-lo e lhe dá os parabéns por mais essa linda escritura e também a autora lógico o devido valor pela obra lterária. Parabéns lindosss!


Sonia Gonçalves


#NOITE DO NÃO-SABER#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA POÉTICA


Ilusões imergem.


Desvario passageiro, entre as mãos, reduzido ao destino que precede mal ao pescoço que o puxa sempre mais para baixo. Esgares sem palavras. Recorrem com um zelo arrebatado a carniça dialética e a vontade dos carrascos.


O eco significa bastante. Indica que a humanidade se renega e os homens não podem sair nem atingir os limites. O sussurro fornica todos os dons para cacarejar liberdades.
Obediência.


Obcecado por virtude mosta, explora os costumes e provérbios. Carinhos disparatados. Ternuras atabalhoadas. Respeito disperso. Espírito distante. Esforço vivo para envolver de dentro as reservas lançadas ao abstrato e à totalidade.


Olho um papel amassado no chão, letras e palavras enrugadas. Estou bem só. Virado para o futuro. Não dou por mim que enxugo mal os sonos no ouvido. Enxergo mal ao longe. Miopia. Marcha infernal. Tripudio sobre a ignorância e a mediocridade.


É possível haver uma síntese entre a nossa consciência única e irredutível e a noite do não saber.


Paradoxo cruel. O que irrompe pelo sono. Ergue a perspectiva sem limite. Declaro-me obstinado contra o verbo. Confesso-me convulsivo com as regências do nada e náusea.
Exijo os soberbos sentidos que fazem da ínclita arma o lançar ao sincero e voluptuoso.


Explicar. Rastejar. Seduzir. Seduzir. Segurar. Nada vivo e úmido. A existência, clímax onde tudo o que existe se processa.


#RIODEJANEIRO#, 09 DE JANEIRO DE 2019#


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