#CAVALITAS DE DILÚCULOS DESMAIADOS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA



EPÍGRAFE:


"Cavalgo sobre os grânulos de poeiras do éter!"


Fisionomias embelezam infindos "previamentes" transcorridos, expressões aform-oseiam distâncias antes casualidades, após acasos e ocasos, enfeites de sensibilidades em vagas sonantes de cadências, largando as lágrimas rojarem por sobre rebos de termos em comando ao manancial do resplendor, corrume à nascente da claridade por onde ângulos de rigor, diáfanos de ânsias, delineiam a óleo argolas a luzimento de riqueza, gradações do espírito, largando o caminho oco, despojado das avenidas, extrovertido das ruas de poeira e paralelepípedos, arboral de palmeiras, encenação de pulcritude ao alvorejar, cursando em lugar contrário de infindos aquém de antes Quimeras da existência, escalões do imortal, esculpiram as probabilidades de perspectivas - intervalos executam a imago engrandecendo flashes de luminosidades num fogaréu afilado e débil de uniões, Tempo/ser, Vento/Tempo, Ser/Utropias, "Para o místico", em cujas centelhas cruzam sílabas de eventualidades luzidias, prodigalizando devaneios às cavalitas de dilúculos desmaiados, exercitando andamentos de bailado para as resplandecerias dos fadários a predizerem lúdicas interceptas espiolhando cavaqueiras na chispada cegada à cata dos gozos e enlevos da manumissão que preceitua as epístolas cãs, "para sempre jovem", "para sempre orquídea a florar na floração das pétalas do sublime e sensível", e jeróglifos da ultra origem e cataclismos, o engenho delineado às silhuetas amainas e aprazíveis de extravagantes, o firmamento só será desvelado em adejos vagarosos, óbices às tempestades da entidade, entendendo que o além eternamente residiu cá, na excursão descomedida, engendrando de sensibilidades poemas e estâncias corriqueiras do vir-a-ser de exactidões no zéfiro vigarista, malandro do tempo - olhe e con-temple eu, oh artífice de meu ser, desfilando nas alegorias dos jogos lúdicos, perfeita malandra nas ventanias do tempo! -, dificuldades, pátria, choro e ânsias, a existência, observadores distantes de olhos tilintando as cores do arco-íris, esfinge do universo, angústia da sorte, largando a via despojada, ponteando de genuínos numes perspicácias, fecundas idealidades, intelectos...


- Sois vós luzes e verbos do pleno que artificiais na continuidade das utopias da verdade.


- Sois vós a mão que traça e desenha sentimentos e emoções de entrega às sorrelfas da liberdade e do perene.


- Sois vós os olhos que perscrutam o invisível, que está mais perto de vós e vossas perquirições, porque vós ninguém vos vedes.


#RIODEJANEIRO#, 22 DE JANEIRO DE 2019#

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