(TESE) - EFÊMERO E O NADA - ENSAIO POIÉTICO DOS CAMINHOS DA LUZ - Manoel Ferreira

1.6 - UNI-VERSO DAS PLEN-ITUDES DO DESERTO

Se amanhã houvesse de negligenciar a sine qua non determinação: o destino se faz nas con-ting-ências da vida, questionando as verdades, desejando o encontro, síntese, comunhão de sonhos e esperançs que são a luz do verbo "Ser", são o verbo da verdade que se a-nunciará, o sentido mesmo da "ec-sristência" é o pro-jeto de construção de valores e virtudes através de obra que perpassem os tempos, a cada tempo são o outro de dialéticas e contradições, caminhos para a vida-para o eidos da Vida, diria, como sempre o direi, assumiria com mais determinação o projeto de fazer o sentido da ec-sistência, pois que, aquando decidira assim haveria de ser, dúvidas, inseguranças e medos habitavam-me, e hoje com as buscas inda mais pujantes com a aquisições do "sou" de mim, com as glória da obra em processo, a sabedoria das iríadas e éresis da entrega plen-ifica de lutas, persistência e insistência, obstáculos e impossibilidades, sendas e veredas à frente estão delineadas, buriladas, com as estesias do nada e efêmero, custa apenas seguir os horizontes do campo de orquídeas e cáctus, sabendo de antemão às revezes serem a iluminação nas trevas do inaudito, desconhecido, enigmas e mistérios ipseidados de ilimites vislumbrando os absurdos, deidad-ificados de aberturas perpétuas alumbrando outros uni-versos das plen-itudes do deserto que re-flete a longevidade do eterno. Madurecido para o "ser" anunciado na continuidade dos verbos em todos os tempos e modos. Crescido na fusão do "eu próprio" e o "eu poético", deuses insólitos e insolentes do poder, a psique é plena e absoluta tramóia, tripúdio com as ribaltas da condição humana, imperfeita até os ossos, na querência da carne, que vola veias e sangue nelas percorrendo em nome do corpóreo baile das nonadas e travessias que des-embocarão nos elísios campos do ser, veredas da silvestre em perpétua con-templ-ação do arco-íris da liberdade, como se não houvesse amanhã, não houvesse consumação dos tempos, não houvesse havido genesis, não houvesse o apocalipse sendo as mazelas e pitis humanos do mal vencendo o bem.
Se amanhã houvesse de morrer, morte morrida por haver realizado a determinação de deixar aos tempos os frutos verdes e maduros das esperanças e sonhos do amar-verbo de ser o efêmero do nada, o nada do vazio, genuflexaria aos pés da efígie do templo da náusea, debulhando o terço da Vida que me fora apenas o estar-no-mundo, equilibrando-me no trapézio das determinações da liberdade, livre-arbítrio das escolhas do abraço, quebra-costelas cinchadito no más , e o resto veríssimo do que tardia será a naúsea e a divina comédia das faustas querências das verdades, absurdos e absolutos da Vidar por ser.
Amanhã... Pretérito do Ser... Hoje, subjuntivo da Esperanaça do Nada em síntese do vazio com as alegrias fúteis do sempre, do jamais, do nunca, do vri-a-ser do Eterno...


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