#TAI CHI DE MAR-ESIAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA ZEN



Emático pó de esias,
Memórias de inspirações,
Lembranças de estesias,
Recordações de sin-estesias,
Poeira levada pelo vento,
Espuma espalhada pela tempestade
Chuv-ilha nos interstícios do Ser.
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Tai chi de mar-esias
Símbolos de divinais presenças
De ritmos a efluviarem a alma
De melodias de desejos, vontades,
De acordes de sorrelfas, desvarios
Da pesença, ausência,
Sonhos etéreos etern-izando o porvir
Esias do mar
Chichiando o in-finito e in-finitivo
Do amor e entrega.
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Ente ético de éresis,
Ser divino de iríasis.
Po-ente de éresis emáticas.
Po-emáticas metáforas de verbos.
Po-éticos mistérios da linguística do ser,
Enigmas semânticos do não-ser,
Metáforas do vazio, nonada, efêmeros.
Po-iésis misticas do absoluto,
Essência do espírito.
Po-éresis míticas do eterno,
Eidos do verso livre.
Po-iríasis lendárias da imortalidade.
Éresis do pó,
Cinzas metafísicas de estrofes plenas.
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Phylos e Sofia rimando versais
Vãos amontoados de harmonia,
Catedrais de palavras sob
O olho azul do termo céu,
Reclamam perspectivas e sentidos nítidos,
O Espírito Santo con-templa a agilidade,
A argúcia de adotar a decisão de remontar
Às coisas do mundo,
O Espírito Santo só con-templa o
Que é verdadeiramente artístico,
A imagem na moldura das palavras,
Sentimentos, emoções, sensações
Arrabiscados de metáforas.
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Silvestre de caminhos enuncia plenitudes
Além das iríases do In-finito
Onde os sonhos sonham a verdade.
O campesino de estradas pre-nuncia
De vazios inauditos a estesia da palavra,
A extasia do ritmo e melodia do genesis,
O ex-tase do silêncio de sons inauditos
Que preenchem os recantos solitários da alma.
De cânticos às glórias pro-nuncia
O anti-poema da vida,
Po-ente do sonho de Ser.


#riodejaneiro, 19 de novembro de 2019#

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