#LUZES À MERCÊ DE PALAVRAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA



Inestimável Amiga e Crítica Literária, Ana Júlia Machado, assim a POESIA responde ao seu poema "OBSCURIDADES DO POEMA".
Beijos nossos a você e à nossa amada netinha Aninha Ricardo.
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Grande abismo da imortalidade,
Enorme vazio da eternidade;
No limiar de mistérios abençoados,
Tornam-se ínfimas emoções no tempo,
Silêncio mais eloqüente que eu mesma,
Ouço sem cessar o instante-limite
Do verbo,
Alegrias crescem nas dimensões sensíveis
Nos uni-versos de pers e pectivas,
Fico atenta às luzes do ser
Em inspirações eternas,
Real-izando o pó da temática
De cinzas efêmeras,
Levadas por ventos de leste,
Por sibilos de entre montanhas
Sobre o campo circundante.
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Despertando outras verdades,
Luzes à mercê de palavras,
A pó-emática do instante-limite,
Entre a dialéctica do eterno
E a contra-dição do absoluto,
Verbaliza o mistério abençoado,
Abre caminhos
De pers e pectivas,
Em uni-versos outros
De ribeiras próprias,
Aquém dos espaços vazios
Ao longo das experiências,
Além da vigorosa vitalidade
Interior
De poiésis e temáticas
Do transcendente,
Sou palavras de mistério e silêncio,
Sou imagem de crepúsculo e auroras por vir,
Sou profusão de flores e pássaros de mármore,
Sou buscas do verbo do ser
Que almejo pro-jetar
Às long-itudes do horizonte
E infinito,
Sou sentidos por virem
Escritos nas linhas ilimitadas
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Re-nascidas nos interstícios da alma,
A intuição da sin-cronia,
Dos passos caminhantes,
Percepção do pleno, do desejo, da verdade,
Da sintonia das linhas e entre-linhas do ser,
Dos ditos e inter-ditos do verbo,
Da caritas e kairós
Do sonho,
Das esperanças e fé do AMOR DIVINO
Vislumbram,
Cheias de utopias cristãs,
Plenas de imagens eternas,
As re-fazendas e faz-endas
(até parecem lendas dos mistérios,
Folk-lore dos enigmas e fantasias),
Das pectivas de "verbos fáceis"(eis como entendo "verborreias),
Verbos fáceis saltitam de prazeres,
"Ai, como é delicioso ser louvada"
Pelos homens, pela humanidade,
Momento inédito desde outroras longínquos,
Tão glorificados se sentem
Na Poesia Hodierna,
Da pers
De uni-versos outros,
Das volúpias da madrugada
Do novo e do belo,
“O SER SE FAZ CONTINUAMENTE,
A CONTINUIDADE É TAMBÉM
O SER”


#riodejaneiro, 27 de novembro de 2019#

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