CRÍTICA LITERÁRIA POETISA E ESCRITORA Sonia Gonçalves COMENTA O AFORISMO /**COPACABANA DE CHAPÉU E LONGO PALETÓ/




Obrigada Manu... Deixo aqui de antemão meus parabéns pelo aniversário do Blog, BO-TEKO DE POESIAS, eu não sei, eu acho diferente os que comemoram essas coisas, aniversário do blog, das postagens, mas vejo sim que é uma nova era, uma nova maneira, pois que até o face a toda hora nos enche de lembranças, de postagens e tal. Eu não costumo fazer isso, meu blog tem 5 anos, acho, meu grupo do Son, quase 6, eu mesma tenho tantos anos que já nem me lembro rsrsr. Com o tempo, perdi a mania que temos pelas datas, digo temos porque são mais mulheres que se ligam nisso, eu deixei de me ligar há muito, por isso senão você, não se lembra, não me lembra do niver do blog, eu jamais me lembraria, não por não ser importante, não é isso, é por ser algo novo e teu sucesso ser tão evidente pelos números demonstrados. Enfim, volto a manifestar gratidão por tantas homenagens, mas creio que pertencem todas a Você Manu. O Dia é teu, o blog é teu, a festa é nossa! Parabéns, lindíssimo texto como tudo que escreves... Bjos mil, também para a Gracinha de pessoa que te auxilia nisso tudo com essas ilustrações maravilhosas... <3
Gratidão <3


Sonia Gonçalves
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COPACABANA DE CHAPÉU E LONGO PALETÓ#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
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Post fora reservado ao Agradecimento, com um aforismo como nossa revelação de agradecimento aos amigos, leitores, seguidores, íntimos, críticos pela Glória alcançada em seus 04(quatro) anos de existência. AGRADECIMENTO.
Este AFORISMO é a minha MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO a todos as CRÍTICAS que com suas presenças glorificam a cada passo a Vida Artística de BO-TEKO DE POESIA, com este aforismo poético, uma história de um senhor numa noite de chuvinha fria, nalguma rua do Bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, retornando à sua residência, pensando, refletindo o seu destino, o que construíra na existência. A Companheira das Artes, Pintora, Escritora e Poetisa, Escultura, Graça Fontis, sugeriu-nos aforismos de histórias do dia a dia ou criadas, recriadas.
A todos, os nossos sinceros e sensíveis agradecimentos - sabemos de antemão às revezes da labuta de ser crítica de obra tão hermética e complexa -, "Muchas Gracias"
Manoel Ferreira Neto
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#POETERENÇAS DE BO-TEKO: DES-APRENDENÇAS E APRENDENÇAS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: POEMA
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"A obra em si mesma é tudo; se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus."(BRÁS CUBAS)
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De pretéritos, a moldura de glórias do verbo e conquistas do pleno que se faz continuamente, dos efêmeros que se perpetuam, dos vazios que multiplicam para abrangerem as dimensões do conhecimento e sabedoria, krishna de taos que vedam o espírito de saber a sabedoria da plen-itude do amar, amando o amor. Útero das palavras, útero de versos do amor-sonho de serem momentos, instantes re-fletidos no espelho das imagens/peças de pintura trans-cendentes da alma, da imagem trans-lud-ente das inspirações do ser.
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Nada saber, de nada conhecer,
Das caminhadas, dos caminhos
Haveriam-de ser,
Tempos, no meio do mundo,
Desejos de outras trilhas,
O preço da magia das coisas,
Achas jogadas na lareira, chamas acesas,
Miríades de raios,
Selei os envelopes, missivas escritas
Imaginárias, ilusórias, fantasiosas,
Postei-as no correio de porto
De onde iniciaria outra viagem,
Era seguir o destino, as missivas foram
Enviadas de avião,
Cositas na mochila,
"Os caminhos mudam com o tempo...",
Só o tempo muda os destinos sonhados
Do coração...
Viagem,
Viagem,
Viagem,
Tempo e vida comprida...
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Grand Ser-Tao - Vedas, re-flexos diáfanos iluminando o templo do sublime, a tenda do divino, a-núncio, re-velação, núncias luzes de espectros perspectivando horizontes, divin-idades alvejam os poemas e cantos místicos, míticos, lendários, e as flores brotam do outro lado da rima, o verdadeiro sempre será profundo.
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A missiva ao futuro,
A fora enviada,
O amor e arte se tocam, sentem-se,
Seguindo o destino,
Outras visões, outras des-aprendenças,
Outras aprendenças,
Conhecidos a solidão, o silêncio, as utopias,
Outros projectos, a lareira, inspiração,
As andanças, conhecimentos, sabedorias,
No bojo, na algibeira, no alforje,
As palavras mudaram seus sentidos,
As gramaticices modernas envelaram os significados,
Significantes almáticos,
Outras linguísticas, semânticas, metáforas,
Metalinguagens,
Rumino em nome do que está dentro do objeto
Atrás do atrás do pensamento-sentimento,
Da ideia-emoção,
A "viola" e o "poeteiro" se tocam,
As "cores" e "pintora" se abraçam, beijam-se
Tempos e poeiras a serem trilhados,
Utopias e desejos,
Nas encruzilhadas,
Para um bom sendeiro, mambembe,
Peregrino, viajante,
Nada é distante, longínquo,
Os desejos ultrapassam todos os limites...
Outros projetos se patenteiam,
Nas florestas, orlas marítimas, nos bosques,
Nalgumas ruas pelo mundo,
Continua a jornada,
As "aprendecenças" devem continuar...
Para uma boa "pintureira", o espirito,
A espiritualidade são íntimos,
Habitam na Humanidade do Ser,
Tudo são apenas entregas e fé.
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A alma é plácida e se amolda a todos os gestos do corpo, em mim é vasto e verde o silêncio, em mim são amplo e amarelo a solidão e os volos, ornamento dos sentimentos da solidão-verbo com as vozes da esperança-regência das estesias do pleno, revelando os interstícios de minh´alma - os querubins existem.
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"Os caminhos mudam com o tempo...",
Só o tempo muda as linguísticas das utopias,
As metalinguagens que arrancam do íntimo
As verdades, inda que efêmeras, das miríades de luzes
Que se tornam outros linces de lâminas de águas
Que goticulam no cerne das inspirações e das intuições,
Poeteiro e BO-TEKO se tocam, se sentem, comungam-se,
SIN-TETIZAM-SE
Nas tetas do Ser,
Do Amor,
Da Liberdade,
Das Artes,
Do Companheirismo,
PINTOREIRA E POETEIRO,
Nas poeiras metafísicas
De desejo
Da Humanidade do Ser
Entre as criaturas,
Entre os indivíduos,
Entre os homens,
Entre os sonhadores.
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Perguntas não vão me res-ponder o infinito habita o verbo do sonho de amar, e o eterno habita o sonho de amar o verbo dos in-fin-itivos in-finitos da verdade de vers-templar uni-versos e horizontes, miríades de sentimentos e emoções rolam no íntimo, des-lizam nos re-cônditos da memória, mov-ência de desejos e vontades do eterno, a verdade dos desejos e vontades do pleno soleniza o espírito das querenças do sublime, po-esia e imagens vivas do há-de ascender as origens da fonte de águas cristalinas, rio da plen-itude.


#riodejaneiro, 23 de novembro de 2019#

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