ANA JÚLIA MACHADO ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA A PROSA #PAZ NA TERRA AOS CORRUPTOS DE BONS INSTINTOS




Excelente texto. Não deixa de ser uma sátira...em que fala em concórdia aos corruptos sem alma---uma completa contradição...no fundo existe a crítica, uma antítese e ao Deus....o homem é que se corrompe em si mesmo...nem no inferno ele aprenderá seja o que for...e uma cítrica em simultâneo ao modo como se escreve hoje...erro crasso o de separar o sujeito do verbo por vírgula e no fundo o querer modificar quem não tem por onde....Um texto que poderá ter uma grande abordagem, quer a nível religioso, literário e o que é isso das chamas...onde muitos com certeza é lá que se sentirão bem...parabéns, Manoel Ferreira Neto por mais um excelente texto atestado e enigmas....


Ana Júlia Machado


#PAZ NA TERRA AOS CORRUPTOS DE BONS INSTINTOS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA


Há-de se fugir a sete pés do paraíso celestial, é início da mesmidade, do tédio, há de se fugir a sete pés da ressurreição, do "lado direito" de Deus, é início das circunstâncias in-circunstanciais da vida que são con-ting-ências, fazer tábua rasa do amor e da compaixão não é melancolia da perspicácia, não é nostalgia da percuciência, simplesmente sibilo do inaudito. Devagar se vai corrompendo valores e virtudes... E se o longe for fora do mundo, no abismo do inferno, só lá será o início das glórias, a eternidade de chamas são suficientes para o Templo HADISÍACO, e sentindo compaixão dos desvalidos, dó de tirar-lhes o pão de cada dia não se chega nem no meio do caminho.


Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...


Há-de se fugir a sete pés de quem não veste a pele do lobo, pois que jamais poderá uivar livre e solto na noite do apocalipse das naúseas, nas trevas luciusíacas do sem-fim, acariciando a pele suave das glórias eternas alcançadas;


Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...


Há-de se fugir a sete pés de quem será gato angorá por toda a eternidade, pois que não sentirá o prazer da vovó de Collorina em receber, re-colher e a-colher em sua choupana na nordestina caatinga, depois que o filhinho amado e querido deixou-lhe todas as suas economias suntuosas para guardar a sete chaves e levá-las para o limbo, à espera da visita calorosa de Mefistófeles;


Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...


Há-de se fugir a sete pés de quem separa o sujeito do verbo por vírgula nas suas escritas, bilhetes e missivas, pois que re-vela a excelsitude do sem-carácter, sem personalidade, sem sensibilidade, sem espiritualidade, sem alma. A LÍNGUA É A IDENTIDADE DO HOMEM.


Paz na terra aos corruptos de bons instintos, sem alma!...


Por todo o In-finito das Trevas e das Chamas, por toda a Eternidade do Vazio e do Nada, nada estará corrompendo senão a si próprio que não anseia angustiadamente o Bem e a Verdade. Estará penando no próprio Caldeirão de Chamas, e nada conseguindo realizar, só enchendo a sua Mansarda de Prosélitos e Capachos.


#RIODEJANEIRO#, 19 DE NOVEMBRO DE 2019#

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