ASES QUE VELAM O CORPO: JOGO ABISSAL E ENIGMÁTICO DE SEDUÇÃO CONFLITANTE E AUSÊNCIA DA VIDA NAS CRÍTICAS DE Graça Fontis - GRAÇA FONTIS: PINTURAS/ARTE ILUSTRATIVA




Há algum tempo a poetisa, crítica literária, escultora, pintora, escritora, Graça Fontis, realizará uma crítica acerca do Aforismo ASES QUE VELAM O PÔQUER, cujo eidos para mim assim o diz "...deste intrincado Pôquer em que as cartas são palavras estilisticamente dimensionalizadas nos tempos, abarcando infinitivos horizontes onde os sentimentos emergem das profundas e afloram nesse jogo abissal e enigmático de sedução entre o Ser conflitante e a explicitação coerente na verbalização do indizível Eu...".


Nesta crítica agora ao Aforismo 606, ANJOS DO SENHOR, A VERDADEIRA VIDA ESTÁ AUSENTE!, noutro discurso, noutra tema e visão, servindo ao aforismo na descrição de sua profundidade, assim nos diz Graça Fontis, a verdadeira vida não está ausente, não em suas contingências, e aqui vemos nas mãos do amor golpeado por signos, mitos e ausência de gravidade vivendo um novo capítulo entre reflexão do passado e a veloz presença do futuro operando secretas e imutáveis transformações, sentindo - se fecundado ao dilatar - se neste universo onde o Ser não é o único habitante embora desassociada solidão e assumindo a consciência polarizada e dinamizada do amor ser o elemento e alimento de seu pensar, segue levando consigo as evidências do outro...


As cartas são palavras dimensionalizadas no tempo, e esta crítica se concilia, a verdadeira vida aqui vive um novo capítulo, novo tempo, entre a reflexão do passado e a veloz presença do futuro operando secretas e imutáveis transformações, abarcando in-finitos horizontes onde os sentimentos emergem das profundas e afloram no jogo abissal e enigmático de sedução entre o Ser conflitante e a explicitação coerente na verbalização do indizível Eu..., sentindo-se fecundado ao dilatar-se neste universo onde o Ser não é o único habitante, os sentimentos vem à superfície, as evidências do outro que reside atrás do eu. Nesta reflexão da crítica literária Graça Fontis, hei-de reconhecer com respeito louvor a sua sensibilidade artística que re-colheu e a-colheu as evidências do outro são os ases que velam o pôquer da ética e da dialética, evidências das semelhanças, evidências do humano, e nos reside a humanidade do Ser. Ad-miram-me com alegria e felicidade a percepção, a intuição, a visão da crítica no que tange à minha obra, o que re-colhe e a-colhe de mim em nossa convivência de cônjuges e artistas, mergulha na minh´alma com toda a sua sensibilidade e re-vela dimensões ainda latentes em mim, e suas críticas torna-as manifestas; noutra instância, seguindo-lhe os passos, refere-se a crítica literária à consciência polarizada e dinamizada do amor à entrega que fora as evidências do outro que me reside. Não são tão simples estas des-cobertas tão primordiais por abrirem outros leques e horizontes de interpretação de minha obra. A arquitetura de sua visão de meu trabalho literário-filosófico-poético é construida com a percepção, intuição, de onde magistralmente retira a dialéctica, verbalizando-a, "... um cais vazio e sem horizontes delimitado em gestos largos nas distâncias nada lhe escapa buscando refúgio na linguagem para suas metas e objetivos e ali com certeza, nas taças do tempo irá colhendo acolhendo uvas e pérolas de alegrias a fascinarem-no ao êxtase pela ambiguidade dos sentidos, sentimentos e sensações metamorfoseado em prazeres aquando suscitando uma pergunta', um questionamento. O escritor está sempre à busca de seu porto, no cais vazio os sonhos do ser projectados ao tempo que há-de vir, há-de ser, dizendo a excelentíssima crítica, e com toda propriedade, busco na linguagem para as metas e objectivos, nas taças do tempo colho, re-colho, acolho uvas e perólas, o sabor de experiências e outras terras a serem desbravadas.


E, em instância última, quando a crítica lança o seu questionamento: "Quantos tiveram coragem de se perder de extremo a extremo nessa #névoa opaca" das idéias e das intenções da humanidade do ser?


As duas críticas da artista Graça Fontis, se comungadas nesta abertura de tantos horizontes, serão eminentemente valorizadas no futuro, porque se alguém se interessar por in-vestigar as minhas cositas, saberá ser digna de crédito, é verdadeira, é séria e sincera, refiro-me a ser minha cônjuge, o que re-colhe de mim, de dentro dos cofres inconscientes. Jogo abissal e enigmático de sedução entre o Ser conflitante e a explicitação coerente na verbalização do indizível Eu à luz dos "compassos do tempo" marejados de réquiens de felicidade.


Manoel Ferreira Neto


AFORISMO 606/ANJOS DO SENHOR, A VERDADEIRA VIDA ESTÁ AUSENTE!
GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO


A verdadeira vida está ausente? Não em suas contingências e aqui vemos nas mãos do amor golpeado por signos, mitos e ausência de gravidade vivendo um novo capítulo entre reflexão do passado e a veloz presença do futuro operando secretas e imutáveis transformações, sentindo - se fecundado ao dilatar - se neste universo onde o Ser não é o único habitante embora desassociada solidão e assumindo a consciência polarizada e dinamizada do amor ser o elemento e alimento de seu pensar, segue levando consigo as evidências do outro, "quiçá ainda escravos acorrentados as suas neuroses e psicoses", e nas suas esperanças, como um cais vazio e sem horizontes delimitado em gestos largos nas distâncias nada lhe escapa buscando refúgio na linguagem para suas metas e objetivos e ali com certeza, nas taças do tempo irá colhendo acolhendo uvas e pérolas de alegrias à fascinarem-no ao êxtase pela ambiguidade dos sentidos, sentimentos e sensações metamorfoseado em prazeres aquando suscitando uma pergunta... quantos tiveram coragem de se perder de extremo a extremo nessa névoa opaca onde fantasmas tornam - se corpos exultantes em nada entender à luz dos compassos do tempo marejados réquiens de felicidades! Parabéns meu caríssimo Escritor por mais este fascinante e incrível texto aforístico!


Graça Fontis


JOGO DO VERBO E O EU-POÉTICO NA OBRA AFORÍSTICA
#ASES VELAM O PÔQUER#, DE Manoel Ferreira Neto


GRAÇA FONTIS: ENSAIO E PINTURA


He He. .. que missão! ... O convívio sistemático com o escritor leva - me com prazer à tentativa despretensiosa de um tecimento crítico e analógico, (é o que me cabe)_ deste intrincado Pôquer em que as cartas são palavras estilisticamente dimensionalizadas nos tempos, abarcando infinitivos horizontes onde os sentimentos emergem das profundas e afloram nesse jogo abissal e enigmático de sedução entre o Ser conflitante e a explicitação coerente na verbalização do indizível Eu, daí apostando todas as cartas de que a vitória no último " Round", consumar-se -á num verdadeiro Espetáculo de cartas marcadas, objetivas aqui a existência velada metaforicamente entre teias e tramas contingenciais a transcenderem todas as quedas sobressaltado sobre mãos inquietas numa interação intelectiva à procura de prover existência de vida neste planeta do silêncio e do invisível sob a luz fosca da lanterna, refletia, projetando seu foco no amanhã com seus segredos, mistérios e vestígios a serem considerados, por quando as mãos acostumadas com a aridez desta superfície analítica e abandonando a lógica insubmissa, apalpa a sombra na modelação do inusitado e estridente contorno para descobrir raízes advindas da música, tornando - o livre e com gestos vertiginosos de seus membros... liberto também um grito de êxtase na conclusão eidetica... tido a mão ousada como cúmplice! Parabéns... belíssimo jogo, ainda bem que não fiquei de fora!


Graça Fontis


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