#VORAZES LUZES DAS UTOPIAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA




Ontem, a liberdade eram cinzas ads-tringentes e tringentes ao nada dos ossos... Os vazios engoliram do uni-verso a estesia do in-finito, a alvissareira alegria do eterno ad-jacente e jacente às nonadas da travessia da angústia à esperança do horizonte-[além]-vida...


As náuseas das verdades eternas esvaíram-se, esvaeceram-se nas tormentas do pensamento pensando as vias das feituras, construções do saber e do conhecimento da existência que requer a liberdade, o seu eidos para o imortal.


As vicissitudes do in-sensível tragaram da long-itude do encontro a fumaça duradoura do sonho de felicidade, vivenc-itude e itudes do pleno e sublime...


A solidão re-colheu dos mistérios da alma as fantasias inconscientes do amor que peren-iza a inspiração do verbo-luz que esplende ao longo do silvestre dos bosques as miríades da imagem do verso-espírito...


Os medos do desconhecido mergulharam nos abismos e cavernas da morte, abrindo-lhes as frinchas e frestas para o destino-[do]-além, firmamento emurchecido dos sonhos...


O etéreo bebeu na taça de cristal do tempo os sentimentos cristalinos do vir-a-ser, gozando o prazer do nada...


Hoje, nada em mim de ser, nada em mim de não-ser, auras vernais esplendem vitrais vitrescendo virentes vidas, áureos trigais vibram, libram vorazes luzes!


A selvagem sabedoria prenha-se em solitárias orlas marítimas!


#riodejaneiro#, 18 de junho de 2019#

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