TROVAR DA FILOSOFIA DA CORUJA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO $$$



[Arrefeça de suas mazelas, condutas e posturas
A fissura por patentear a presença incólume da ausência de ética]
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Pise com fervor e o chão por onde anda a serviço de seus sonhos e esperanças, talvez ele se humanize, evangelize-se,
delineie com percuciência a substância de seus segredos, o broto viçoso de seus enigmas. A pétala esverdejante de sua rosa de ironias, sigilos, quem sabe a flora que aí se elabora revele outras quimeras e idílios? Modele a escultura de seus desejos, o claro estoque dos alvoreceres que traz no sangue, no vento.
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Escute o regorjeio de pássaros, felicitando o alvorejar,
Ausculte o silêncio do alvorecer, criando sons, melodias e ritmos do sonho e das utopias da verdade sendo vontade, a verdade da vontade.
Aprecie os primeiros coriscos de sol do amanhecer,
Aquilate os poemas e estâncias de seu coração,
Acende as cinzas de sorrelfas do descanso em paz e eterno, ascenda as chamas da liberdade,
Ajustando de sensibilidades e alvoroços
A sátira da existência contaminada de encantamentos,
O aforismo da in-existência de júbilos e tributos...
Ode das brancas nuvens enquanto o tempo se esgota na
Ampulheta das sagas e sinas.
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Não inquira à manhã como vai ser seu dia, não averigue dos raios de resplendor se abrilhantarão suas querenças de amor absoluto, se eu cessar antes de você, não questione à Divindade o porquê de não termos efectivado todos os nossos devaneios, todos os nossos desvarios, viva dessa meiguice e benevolência que experimenta penetrantes em seu ente imediatamente ao desfechar dos olhos, logo o devaneio de repousos do cosmos em luminosidades...
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[Mundo luciluza de outras confianças
A satisfação da realidade personificada por convicção]
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Não con-temple as celebridades,
Nas cenas de suas películas quanto brilhantismo,
O firmamento todo embaraçado delas,
Se achassem-se afastadas, não pudesse eu experimentá-las,
Não lhe havia oferecido apreciar-lhes o resplandecer,
Adore a noite, o trovar da coruja, a claridade
A des-ofuscar seu aposento, a sua soledade,
Fantasie poemas a abalroar-lhe o corpo com derretimento,
Devaneie ósculos e abraçamentos, logro do deleite e deleitação,
As sortes cintilarão seu âmago,
Júbilos serão seus cimélios,
Contentamento será seu propósito.
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[Perspectiva fulgura de ultras
A celebridade do bem-querer interpretada por quimeras!]
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Encontra-se você com a lã a crochetear a toalha de mesa a decorar seu ateliê, nos seus devaneios, desvarios e concepções, a ânsia de defronto "In peace´n´love", de todos os homens em seus momentos de alento, então, sinta-se assistente no ânimo e consciência de todos que a idolatram e consideram seu génio do Estético e Rigor, caracterizada e personificada pela benquerença no afluir–a-ser da existência em grandeza da antinomia, dialogista, sem - razão abrilhantam e #nu-minam# o além de momentâneos do perfeito...
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Forme de sua existência
Carme e palestras da insubstancial idade.
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Não olhe as estrelas,
O céu todo entupigaitado delas,
Se estivessem longínquas, não pudesse senti-las,
Não lhe dado sentir-lhes a cintilância,
Ame a noite, o canto da coruja, a luz
A iluminar sua alcova, a sua solidão,
Sonhe versos a tocar-lhes o corpo com ternura,
Fantasie beijos e abraços, entrega do prazer e gozo,
Ouve a música onírica do nada e do vazio,
Executada no violoncelo de quimeras melódicas e rítmicas,
As estrelas brilharão seu íntimo,
Alegrias serão seus tesouros,
Felicidade será seu destino,
Em última instância, DESATINO.
#RIO DE JANEIRO(RJ), 08 DE JULHO DE 2020, 06:06 a.m.#


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